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Placas de “água imprópria” são destruídas

Quando uma fonte é analisada e se conclui que a água é imprópria para consumo, a Sub-Região de Saúde informa as autarquias locais. Estas devem colocar avisos a dar conta da situação. Mas muitas vezes as placas são retiradas pelas pessoas que não acreditam, ou não querem acreditar, no perigo que é consumir aquela água. A engenheira sanitarista da Sub-Região de Saúde de Santarém, Vera Noronha, lembra que durante muitos anos na fonte da Concha, no Cartaxo, as pessoas retiravam os avisos. Foi preciso colocar uma placa em ferro a dizer que a água estava imprópria. Na fonte da Raposa (Almeirim), os avisos também não paravam muito tempo no sítio. Vera Noronha recorda ainda que nalgumas situações as autarquias pintavam na fonte a inscrição: “Água imprópria para consumo”, mas chegava-se ao cúmulo de alguém raspar o “im” para dar água própria. As fontes que existem na região são “terra de ninguém”, segundo as classifica Vera Noronha, porque não pertencem a entidades privadas nem públicas. Muitas delas foram construídas pela antiga Junta Autónoma de Estradas para serem usadas pelos trabalhadores e utilizadas na construção de estradas.

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