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Futuro incerto

Futuro incerto

Centro de Área Educativa da Lezíria e Médio Tejo está a funcionar a meio gás
O Centro de Área Educativa (CAE) da Lezíria e Médio Tejo tem vindo a ser esvaziado de competências e de pessoal e ainda não há certezas quanto ao futuro dessa estrutura, que foi perdendo importância nos últimos tempos. O movimento na espaçosa vivenda do bairro chique de São Bento, em Santarém, já não se compara ao de outros tempos, quando dezenas e dezenas de professores se acotovelavam ali, sobretudo na época em que saíam as colocações. A criação dos agrupamentos de escolas – que envolvem os estabelecimentos de ensino dos vários ciclos de determinada área geográfica - retirou muitas das tarefas ao CAE. E o próprio actual coordenador, António Pontes, não sabe com que linhas se vai coser nos próximos tempos, embora nos diga que a desactivação do espaço não está no horizonte.Em declarações ao nosso jornal, António Pontes foi esclarecedor: “O que poderia dizer sobre esse assunto pecaria sempre por defeito ou por excesso”. Porque o actual Governo ainda não traçou directivas quanto à reestruturação da malha de serviços na área da educação, nem se sabe quais são os serviços que o CAE continuará a executar e os que passarão para a esfera da Direcção Regional de Educação, em Lisboa.O anterior Governo previa a extinção do CAE e a criação de três coordenadores educativos, que ficariam responsáveis por outras tantas áreas geográficas na Lezíria e Médio Tejo. Ou seja, o CAE acabaria por ser dividido em três departamentos, que, em princípio, continuariam a funcionar no mesmo edifício para dar aproveitamento ao espaço.Em princípio. Porque continua tudo no segredo dos deuses e o sinal dado recentemente pelo Governo, quando anunciou a possibilidade de instalar ali a Secretaria de Estado da Agricultura, prenunciava a possibilidade de desactivação do CAE e a libertação do edifício, ou de parte substancial dele, a curto prazo.A verdade é que o pessoal que hoje trabalha no CAE é em muito menor número. As colocações e contratações de professores passaram a ser tratadas entre os agrupamentos escolares e a Direcção de Recursos Humanos de Educação, sem qualquer intervenção por parte da CAE. E a diminuição de tarefas gera incertezas quanto ao futuro. O ano lectivo está à porta mas, tal como acontece com a colocação dos professores, ali ainda ninguém conhece o dia de amanhã.O MIRANTE pretendeu ainda obter esclarecimentos da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, mas o fax enviado a esse organismo em 12 de Agosto último não obteve qualquer resposta até ao fecho desta edição.
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