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Volta Aérea a Portugal passou pela região

Perto de centena e meia de curiosos e amantes da aviação ligeira juntaram-se no sábado de manhã na base aérea de Tancos, concelho de Vila Nova da Barquinha, para assistirem à segunda etapa da Volta Aérea a Portugal (VAP), uma prova organizada pelo Aero-Clube Português e que se realiza há meio século em todos os anos que acabam em número par. Nos anos ímpares, a prova adopta o nome de Raid Aéreo Ibérico e reparte-se por Portugal e Espanha.

O objectivo da VAP é promover o convívio entre os associados, ao mesmo tempo que serve para testar a capacidade de operação e a segurança dos aviões. Este ano participaram cerca de 50 pilotos em 20 aeronaves, entre ultra-ligeiros motorizados, monomotores e bimotores.A prova não tem um espírito competitivo, embora os pilotos façam diversas provas durante as quatro etapas, como por exemplo aterragens de precisão ou reconhecimento de locais, sempre sem perder de vista a segurança. Este ano o mau tempo levou ao cancelamento da parte desportiva do segundo dia, em Tancos, onde estava prevista a realização de acrobacias e saltos de pára-quedas.Mas o mau tempo não obstou a que uma dúzia de munícipes de Vila Nova da Barquinha e outros tantos do concelho de Tomar, cujas autarquias apoiaram a VAP, realizassem um voo de 15 minutos a sobrevoar as imediações da Base Aérea de Tancos. Os participantes são, na sua maioria, idosos indicados pelas autarquias, e partem em grupos de três, dada a pouca capacidade dos aviões.Foi o caso de Maria Felisbela, de Tomar, que partiu com algum receio, sobretudo do barulho e da trepidação, mas que saiu do avião de sorriso de orelha a orelha. “Foi uma viagem muito boa. Vimos Constância, o Entroncamento, a Barquinha e vimos os pinhais e o milho, que fazem círculos muito engraçados”, referiu à nossa reportagem, enquanto saia da zona de descolagem e aterragem, acompanhada da sua conterrânea Joaquina Pires, que também adorou a viagem, “Estava com um bocado de receio por ser um avião pequeno e ir a baixa altitude mas correu tudo bem”.Custódio Jacinto, também do grupo que veio de Tomar, elogiou a condução do piloto, que proporcionou sempre um voo tranquilo, ao mesmo tempo que ia explicando pormenores do que os passageiros estavam a ver. “O mais difícil é orientarmo-nos lá em cima com o que vimos cá em baixo”, explicou.
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