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Bombeiros testam respostas com matérias perigosas

Simulacro de explosão em Samora Correia

Três pessoas feridas e um camião cisterna a arder foi o resultado, fictício, de uma explosão numa oficina de Samora Correia, Benavente, na quinta-feira, 2 de Setembro. O simulacro provocou muito aparato e fumo e surpreendeu alguns moradores da localidade que pensaram tratar-se de uma situação real.

Organizada pela empresa de transportes de matérias perigosas, Atlântico Cargo, a acção serviu para testar o plano interno de emergência da empresa e a resposta dos bombeiros, da GNR e dos serviços de saúde de Vila Franca de Xira.De acordo com Cláudia Direitinho, responsável pela área da segurança na empresa, estiveram envolvidos no simulacro bombeiros de Samora Correia e Benavente, além do Hospital de Vila Franca, que recebeu os “feridos”.Tudo começou cerca das 12h00 na oficina da empresa, em Samora Correia, onde a distracção de um operário, que acendeu um cigarro junto de um camião cisterna que estava a ser reparado, levou a uma explosão.Um ferido foi o resultado do acidente, seguindo-se a evacuação do edifício e a retirada da cisterna para o exterior, onde trabalhadores da empresa procuraram extinguir o incêndio.A situação agravou-se quando dois trabalhadores que tentavam apagar as chamas ficaram feridos devido ao rebentamento de um pneu.Foi com este cenário, de três feridos, aparentemente graves, que se depararam os bombeiros locais que foram os primeiros a chegar ao local. Depois foram pedidos reforços a Benavente que rapidamente chegou ao local. A GNR de Samora Correia abriu os corredores de passagem e criou uma zona de protecção para evitar a entrada de curiosos no espaço de risco.O simulacro, que se realizou nas instalações da empresa, não provocou qualquer interrupção no trânsito de Samora Correia.O coordenador do gabinete municipal da protecção civil de Benavente e comandante dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia, Miguel Cardia disse a O MIRANTE que os objectivos do simulacro foram atingidos. “Houve uma boa resposta dos bombeiros, GNR e funcionários da empresa”, referiu. O responsável admitiu que a acção evidenciou algumas dificuldades dos voluntários para lidarem com matérias perigosas e defendeu a necessidade de fazerem mais formação nessa área.

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