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Inquérito concluído no final de Setembro

Mortos na destilaria em Riachos continua a ser investigada
Ainda não são conhecidas as causas que motivaram a morte de três trabalhadores da Sociedade Lusitana de Destilação, em Riachos (Torres Novas), no final de Julho. Pedro Braz, delegado da Inspecção Geral de Trabalho de Tomar, encarregue do inquérito, disse a O MIRANTE que o processo deverá estar concluído no final do mês. Todos os processos que envolvem vítimas mortais são considerados graves e exigem apuradas investigações. A este facto aliou-se o período de férias que atrasou também o desenrolar dos inquéritos justificou a mesma fonte.Recorde-se que os trabalhadores morreram intoxicados por gás na manhã do dia 27 de Julho quando procediam à limpeza de um dos depósitos subterrâneos de borras de vinho. Segundo a administração da empresa tratava-se “de um operação de rotina e nunca tinha havido qualquer problema”.Enquanto o processo não está concluído, a empresa tem pago os salários dos ex-funcionários às famílias. “Dissemos que assumíamos as consequências do acidente e continuamos a pagar aos familiares os ordenados que as vítimas usufruíam”, afirmou a O MIRANTE Fernando Zuzarte Reis, responsável pela Sociedade de Destilação Lusitana.Duas das vítimas residiam em Riachos eram casados e pais de filhos menores, a terceira vítima era solteira e morava no concelho de Rio Maior. “Se bem que a situação dos dois funcionários que deixaram filhos possa ser mais grave, a empresa não fez qualquer distinção. Entendemos que o processo pode demorar meses ou um ano e as famílias não devem ficar a aguardar pela decisão para receberem as indemnizações a que tiverem direito”, continuou Fernando Zuzarte Reis.Após a conclusão da Inspecção Geral do Trabalho, o relatório segue para o Tribunal de Trabalho e, segundo o entendimento do magistrado, poderá ou não ser enviado para o tribunal da comarca, no caso o Tribunal Judicial de Torres Novas.

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