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Barreiro ameaça queixar-se a Sampaio

Presidente da Câmara de Santarém quer pressionar Governo para conseguir investimentos
O presidente da Câmara Municipal de Santarém admitiu quinta-feira pedir ao presidente da República, Jorge Sampaio, que pressione o Governo a transferir mais dinheiro para o concelho e realizar obras há muito adiadas.“Se não houver protestos por parte das populações, o que a autarquia pode fazer é pedir uma audiência ao Presidente no sentido de este sensibilizar o Governo a dar continuidade aos investimentos em Santarém”, disse à agência Lusa Rui Barreiro (PS).Rui Barreiro (PS) disse à Lusa ter saído preocupado da reunião que manteve nesse dia com o presidente do Instituto de Estradas de Portugal (IEP), pois do conjunto de solicitações que o município tem vindo insistentemente a fazer apenas uma vai ser satisfeita: as obras da variante da Portela das Padeiras vão arrancar no início de 2005.Quanto ao resto, disse trazer apenas “más notícias”, lamentando nomeadamente que a variante à estrada nacional 3 de ligação ao Cartaxo tenha deixado de ser uma prioridade para o IEP, “quando é claramente necessária”.Segundo o autarca, a premência desta via tornou-se ainda mais clara desde o final de Julho, altura em que o IEP condicionou o tráfego na ponte da Asseca, permitindo a passagem num sentido de cada vez e apenas a veículos com menos de 20 toneladas.O autarca saiu da reunião com a convicção de que outra via que considera essencial, a ligação entre a A1 e a A15 à ponte Salgueiro Maia, “está muito atrasada”, não se prevendo a sua concretização antes de 2007 ou 2008.Rui Barreiro considera “inaceitável” que se vá utilizar uma via urbana, a Rua O, para fazer a ligação da A13 - cujo troço de Benavente até à ponte Salgueiro Maia se espera estar concluído em 2005 - com a A1 e a A15.Outra via que tem vindo a ser reclamada tanto por autarcas como por empresários escalabitanos é a que faz a ligação entre Santarém e Alcanede, freguesia de grande implantação de indústrias, em particular pedreiras. Também para essa via, disse Rui Barreiro, “não há dinheiro”.Afirmou que a mesma justificação foi dada para a demora no processo de desclassificação do troço de estrada que faz a ligação entre a estação de caminho de ferro e a zona que foi recentemente alvo de obras de requalificação na Ribeira de Santarém.Do IEP, Rui Barreiro disse ter trazido apenas a promessa de que o instituto irá tentar “tapar os buracos” num troço muito atravessado por camiões dos areeiros e pesado que trazem produtos agrícolas.O autarca insistiu ainda na necessidade de iluminação e drenagem na ponte Salgueiro Maia e da iluminação da Rua O.Rui Barreiro disse à Lusa que a autarquia não hesitará em colocar-se ao lado das populações se estas decidirem manifestar publicamente o seu descontentamento, porque, afirmou, será um protesto “mais que justo”.Lusa

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