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Variante de Alverca gera polémica

Variante de Alverca gera polémica

Moradores consideram estudos habilidosos e falaciosos
Os estudos apresentados pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira para avaliar as propostas apresentadas pelos moradores da Quinta das Drogas para a segunda fase da variante de Alverca foram postos em causa pela comissão que promoveu um abaixo- assinado com 400 subscritores. A contestação foi entregue na autarquia a semana passada. O porta-voz dos moradores, João Rodrigues considerou os estudos “habilidosos” e “falaciosos” e insistiu nas vantagens da alternativa apresentada.Os moradores da urbanização contestaram o traçado definido pela Câmara e defenderam a sua deslocação para junto da linha-férrea. Os signatários do protesto afirmaram que os próprios estudos camarários reconheceram que as alternativas propostas pelos moradores “são as melhores do ponto de vista da inserção urbana”. O representante da comissão foi à reunião pública da câmara entregar em mão documentos que sustentam a sua tese e refutam os argumentos dos dois estudos que a autarquia encomendou a empresas da especialidade. Os estudos apontaram várias desvantagens à proposta dos vizinhos da variante e consideraram inviável a sua aplicação.O líder da comissão, João Rodrigues considerou que com a elaboração destes estudos, a câmara está a esbanjar o dinheiro dos contribuintes porque “são estudos repletos de falhas”. “Não é aceitável que alguém faça algum estudo sem ter ido ao local”, disse.Segundo a comissão, a deslocação da variante para junto da linha-férrea não exigiria expropriações complexas e não afectaria o funcionamento de unidades de logística existentes. João Rodrigues garantiu que uma solução em túnel, ao nível do solo ou em viaduto não implicará expropriações. “Nem um centímetro será necessário expropriar”, acrescentou.Os moradores consideraram que a transformação da actual primeira fase da variante numa via de quatro faixas, solução preconizada pela câmara, é que vai obrigar à expropriação de terrenos. Segundo os seus estudos, será necessária uma faixa de dez metros de terreno da Escola Secundária Gago Coutinho e uma faixa na entrada da empresa Nestlé.Os moradores da Quinta das Drogas temem ainda que a câmara esteja a planear a passagem por zonas urbanas de Alverca de uma via rápida com uma ligação do IC 2 ao AE do Norte, através do futuro nó do Sobralinho.Depois de ouvir os argumentos dos moradores, o vice-presidente da câmara, Simões Luís recordou que a variante está planeada para o traçado agora contestado há vários anos. O autarca garantiu que a câmara não quer criar projectos contra os interesses da população e agradeceu a colaboração dos munícipes.Segundo a autarquia, uma reunião da comissão criada pela câmara para analisar as propostas dos moradores esteve agendada, mas foi adiada devido à impossibilidade de um técnico. O encontro deverá ser agendado brevemente.
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