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Marca Renova ataca em novos mercados

Marca Renova ataca em novos mercados

Fábrica de Papel do Almonda abriu as portas aos empresários da região e revelou apostas

A marca Renova é o principal património da Fábrica de Papel do Almonda, uma das maiores unidades do sector a operar no país. O seu volume de facturação cifra-se em 120 milhões de euros e a produção aproxima-se das 100 mil toneladas anuais. Motivos suficientes para a Nersant organizar uma visita a essa unidade, aberta aos seus associados.

A busca de novas soluções para continuar a liderar o mercado nacional e a luta para ganhar novos clientes em Espanha e França, onde a marca Renova já está representada em 45 por cento das grandes cadeias de distribuição, constitui uma das linhas orientadoras da administração da empresa de Torres Novas, líder de mercado no nosso país. Esta directriz está intimamente ligada à qualidade dos produtos apresentados e à preocupação para garantir a rentabilidade dos clientes.“Competimos com grandes marcas internacionais e temos de pensar que os nossos produtos têm de ser rentáveis para os nossos clientes”, defende Luís Saramago, director de marketing da Renova. Não menos importante é a singularidade e a aposta constante na inovação. Pelas características e importância económica, a Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém organizou uma visita às instalações da Renova no dia 16. A iniciativa tem como objectivo levar os empresários da região a conhecer as principais empresas da região e insere-se num programa iniciado no ano transacto com a visita à Fábrica de Cervejas Cintra, em Santarém. Seguiram-se a Vegidata, em Riachos (Torres Novas), DAI, em Coruche, Victor Guedes, em Abrantes, e João de Deus, em Benavente. A visita abriu com a apresentação desta fábrica quase secular de capitais 100 por cento privados que nos anos 50 e 60 iniciou o fabrico de papel tissue. Na década de 90 os gestores da empresa apostaram no mercado espanhol, onde actualmente detém 6 por cento das vendas do sector e é líder no comércio de guardanapos. A meta seguinte foi a França, onde a concorrência é muito mais feroz. “Temos de inovar cada vez mais e sermos flexíveis para analisar todos os nossos passos e mudarmos de atitude se for caso disso”, continua Luís Saramago.Reciclagem, fabricação, transformação e produtos sanitários são os quatro principais sectores desta empresa formada por duas grandes unidades. A primeira, a fábrica velha, construída junto à nascente do Almonda, e a nova edificada segundo os novos moldes em 1979. É nesta instalação que funciona o sector da reciclagem. “Compramos anualmente cerca de 45 mil toneladas de papel velho, o que se traduz em 35 mil toneladas de papel reciclado”, esclarece Luís Saramago. Uma medida que diminui a necessidade do recurso às fibras vegetais, provenientes da floresta, apesar de necessárias ao fabrico do papel tissue.“Precisamos de fibras longas, que adquirimos principalmente no norte da Europa e na América do Sul”, adiantou Andrade Tavares, um dos directores da empresa. Tendo como divisa a sua imagem de marca – Renova – os directores da Fábrica de Papel do Almonda recusam a produção e embalagem de produtos de linha branca: “Queremos que os nossos clientes conheçam a nossa marca, estamos nas grandes superfícies mas sempre com produtos Renova”, afirmou Andrade Tavares.Para manter os índices de produção a fábrica trabalha 24 horas por dia parando apenas quatro dias por ano: 1 de Janeiro, 25 de Abril, 1 de Maio e 25 de Dezembro. Os níveis de qualidade são garantidos também pelas frequentes acções de formação ministradas pelos quadros da empresa aos cerca de 700 funcionários que ali trabalham. Deste modo, a maior parte dos trabalhadores está apta a executar qualquer tarefa em qualquer sector da unidade. Margarida Trincão
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