Na sequência do artigo “Os nossos antepassados merecem mais respeito”, publicado no VI jornal, no passado dia 23 de Setembro, no espaço O Mirante dos Leitores, na página 10, vimos, ao abrigo da Lei da Imprensa, clarificar algumas imprecisões, solicitando que a este esclarecimento seja dado o merecido relevo.De salientar que o trabalho arqueológico realizado no Largo Cândido dos Reis pelos técnicos da Câmara Municipal de Santarém tem-se pautado pelo maior rigor técnicocientífico em prol da salvaguarda e protecção do património histórico-cultural. Esta autarquia recorreu ainda a uma empresa privada de modo a que os trabalhos decorram de forma célere para que a obra prossiga a bom ritmo. O trabalho das escavações arqueológicas decorre de acordo com as condições possíveis para aquele espaço, no entanto, como já referimos, o património está devidamente salvaguardado.Parece-nos que o leitor em causa terá agido de má fé para com esta autarquia na medida em que a afirmação “(...) me abeirei do sítio arqueológico e me deparei com um quadro de abandono, incúria e desrespeito (...)” revela por si só desconhecimento de que os nossos técnicos trabalham de noite e de dia para que aos achados seja dado o melhor tratamento.Para melhor esclarecimento, anexamos depoimento do Dr. António Matias, da Secção de Arqueologia da Câmara Municipal de Santarém, responsável pelos trabalhos em curso no Largo Cândido dos Reis.Esperando que a este assunto seja dada a sua melhor atenção, apresentamos os nossos cumprimentos.O Presidente da Câmara Municipal de Santarém Rui Pedro de Sousa Barreiro