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Construtores esquecem zonas verdes

No concelho de Vila Franca de Xira há dezenas de casos de zonas verdes e arranjos exteriores por concluir, abandonadas ou nem sequer começadas. Os construtores têm pressa em concluir as obras para realizarem dinheiro com a venda dos apartamentos ou vivendas, mas esquecem-se das zonas verdes, estacionamentos e acessos aos prédios para desespero dos moradores.As urbanizações da Quinta das Índias e da Flamenga, em Vialonga, são apenas dois exemplos que foram levantados pelo vereador do PSD na reunião do executivo vilafranquense realizada na freguesia no dia 15 de Setembro.Rui Rei lamentou que os moradores tenham sido iludidos e enganados e previu a hipótese de ser o orçamento municipal (erário público) a suportar custos que deveriam ser assumidos pelos promotores.O vereador Ramiro Matos (PS), responsável pelo urbanismo, garantiu que a câmara vai abordar os promotores e exigir a rápida conclusão das zonas verdes. Caso os promotores não cumpram os novos prazos estipulados pela autarquia serão accionadas as garantias bancárias e a câmara realizará os trabalhos.“Há um certo laxismo dos promotores e dos serviços”, admitiu o autarca. Ramiro Matos anunciou que a câmara iniciou em Julho, uma abordagem deste tipo de problemas em todas as urbanizações. A estratégia é faseada, freguesia a freguesia e começou na Póvoa de Santa Iria e Sobralinho.Segundo o vereador, os promotores imobiliários são convocados para reunir com os serviços da câmara e são negociados prazos para conclusão dos arranjos exteriores e espaços verdes. Findo esse prazo, se os trabalhos não estiverem prontos, a câmara acciona a garantia bancária e avança com a conclusão.

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