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Jogo ilegal apreendido no Cartaxo

Jogo ilegal apreendido no Cartaxo

Operação da PSP detecta irregularidades em dois estabelecimentos

Uma operação da PSP detectou jogos de fortuna ou azar em dois estabelecimentos do Cartaxo. Os casos foram enviados para tribunal. A exploração ilegal de jogos constitui crime punível com pena de prisão até dois anos

Agentes da Esquadra de Investigação Criminal de Santarém da PSP apreenderam, numa operação realizada ao longo da semana passada, vários artigos e 120 euros em dinheiro associados à exploração de jogos de fortuna ou azar em dois cafés do Cartaxo.Os responsáveis dos estabelecimentos foram identificados e lavrados os respectivos autos de notícia que foram enviados para o Tribunal do Cartaxo. A exploração ilegal de jogos de fortuna ou azar constitui crime punível com pena de prisão até dois anos. Os jogadores sujeitam-se a uma pena de prisão que pode ir até seis meses.Num dos estabelecimentos, a PSP detectou um jogo acessível ao público e anunciado como sendo “distribuição de berlindes decorativos”. O esquema era simples: numa máquina eléctrica instalada no balcão, o jogador, introduzindo na ranhura uma moeda de 50 cêntimos, de um euro ou de dois euros accionava um berlinde que entrava num sistema semelhante a uma roleta. Consoante a esfera parasse nos números 1, 2, 5, 20, 50, 100 ou 200, o jogador tinha direito a receber igual quantia em euros.Noutro dos estabelecimentos visitados pela polícia foi detectada a existência de dois jogos ilegais que se encontravam igualmente acessíveis ao público. Segundo a PSP, um dos jogos consistia num moedeiro em plástico no qual o jogador colocava uma moeda de 50 cêntimos recebendo um invólucro com um número que era registado num quadro acompanhado pelo seu nome. O número vencedor era encontrado pelo sorteio do número suplementar do totoloto. O sorteio só era efectuado quando o quadro, com os 49 números desse jogo nacional estivesse completamente preenchido. No momento da intervenção policial já se tinham habilitado ao sorteio nove jogadores, que se candidatavam aos dois relógios de pulso para homem e senhora que constavam como prémios.O outro jogo consistia num expositor com 240 furos em que o jogador, pagando um euro e escolhendo um furo à sorte, recebia uma pequena bola correspondente a um dos vários prémios expostos – relógio, esferográfica, isqueiro, porta-chaves e um rádio-relógio.A PSP alerta a população e os comerciantes para não pactuarem com esse tipo de jogos, os quais sendo aparentemente inocentes sujeitam a quem os explore ou pratique fora dos locais autorizados a ter que responder em processo-crime. A exploração de jogos de fortuna ou azar está legalmente sob a tutela da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou de locais previamente autorizados, como casinos ou salas de bingo que são submetidos a medidas de controlo e fiscalização por parte da Inspecção Geral de Jogos.
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