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Abrantes e Entroncamento não querem portagens

Na A 23
O executivo da Câmara Municipal de Abrantes aprovou por maioria uma moção apresentada pelo presidente da autarquia, Nelson Carvalho (PS) contra a instalação de portagens na A-23. Os vereadores do PSD votaram contra este documento apresentado na reunião camarária de segunda-feira, 11 de Outubro.A câmara abrantina considera que o troço da A-23 entre Abrantes e Guarda “foi pensado e construído como instrumento estratégico de desenvolvimento regional e elemento essencial de uma política de coesão e combate às assimetrias regionais do país”, pelo que é “essencial a não existência de portagens” para prosseguir esse “objectivo, introduzindo a discriminação positiva em favor da nossa região e de todo o interior”.A moção adianta ainda que “essa foi a visão” dos primeiros ministros Cavaco Silva e António Guterres, bem como “o compromisso público” de Durão Barroso, embora a maioria PSD/CDS nunca tivesse “assumido essa política como programa perante os eleitores”.Perante estes argumentos, a moção, que será enviada ao ministro das Obras Públicas, ao primeiro-ministro, ao Presidente da República, às direcções dos grupos parlamentares e a todos os concelhos atravessados pela A-23 exprime publicamente a discordância de Abrantes pela introdução de portagens nessa via rápida. Entroncamento unânimeNo Entroncamento a moção contra as portagens na A-23 foi apresentada na reunião de segunda-feira, dia 11, pelo vereador da CDU, António Ferreira, e mereceu a aprovação unânime do executivo.Este município “exige o abandono imediato da implantação de portagens nas vias rodoviárias fundamentais ao desenvolvimento económico-social do interior SCUT/auto-estradas sem custos para o utilizador e o fim dos contratos milionários de manutenção das SCUT, prejudiciais à economia nacional e aos interesses dos contribuintes”.A moção apela também à união das populações “neste combate decisivo, contra as portagens quer elas sejam só nalgumas SCUT ou em partes das SCUT”, porque além de ser uma “medida absurda”, cria “graves problemas de coesão nacional no futuro.”

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