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Câmaras associam-se para gerir cine-teatros

Os municípios da Região de Lisboa e Vale do Tejo que possuem cine-teatros poderão vir a associar-se, para gerirem a programação e divulgação destes espaços, conseguindo espectáculos de qualidade, com regularidade e com ganhos económicos.A vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara Municipal de Abrantes, Isilda Jana (PS), disse à Agência Lusa que a sua autarquia foi a primeira a aderir ao projecto, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo.Seguiram-se outros municípios, como Santarém e Cartaxo, num processo de consulta que decorre até ao fim do mês.Na região de Lisboa e Vale do Tejo, que abrange 51 municípios, 21 salas de espectáculos receberam financiamentos comunitários e da administração central destinados à sua recuperação.Segundo dados da CCDR, 12 destas estruturas estão já em funcionamento, existindo ainda outras seis cuja recuperação não passou por este organismo.A associação entre os diversos municípios deverá estar formalmente constituída em meados de Novembro, necessitando para isso de um mínimo de 12 adesões.A rede deverá estar em pleno funcionamento nos próximos dois anos, data em que as estruturas com financiamento para recuperação ou construção estarão concluídas, segundo informação do presidente da CCDR.Para António Fonseca Ferreira, depois de uma fase de recuperação e, em alguns casos, construção de salas de espectáculos, não fazia sentido deixar que ficassem à sua sorte, pois alguns dos municípios que viram recuperados os seus cine-teatros não têm dimensão nem capacidade para manter uma programação regular.A associação, que terá por função a prestação de serviços (desde a compra da programação à sua divulgação) e a formação do pessoal que irá gerir e manter os cine- teatros, terá suporte numa equipa de três técnicos, nas áreas da gestão, da programação e dos equipamentos.Subcontratando empresas, a rede irá procurar no mercado programação de qualidade que passe pelas várias salas de espectáculos, negociando em condições mais favoráveis, e promoverá a sua divulgação.Nos primeiros dois anos, a associação contará com apoio canalizado através da CCDR, para ajudar a consolidar a programação, tendo depois de promover as suas próprias candidaturas a fundos destinados à cultura.Para Fonseca Ferreira, a estrutura que está a ser proposta às autarquias permitirá ultrapassar a fase da construção e recuperação, passando para a da difusão e promoção da cultura.Lusa

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