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Agência de desenvolvimento local está a avançar

Agência de desenvolvimento local está a avançar

Vila Franca de Xira faz diagnóstico empresarial
O gabinete de apoio ao investidor e à promoção do investimento de Vila Franca de Xira deverá chamar-se Agência de Desenvolvimento Local e, segundo a presidente da câmara, está a avançar a bom ritmo. O gabinete irá fazer a gestão e encaminhamento de processos e irá trabalhar em sintonia com as empresas criando condições para que aproveitem ao máximo as oportunidades de desenvolvimento.A novidade foi divulgada por Maria da Luz Rosinha na apresentação de um estudo de caracterização empresarial a um conjunto de duas centenas de empresários e autarcas na quinta-feira, 21 de Outubro, na Quinta da Sub Serra em Alhandra. A sessão foi presidida pela secretária de Estado da Indústria Comércio e Serviços, Maria da Graça Proença de Carvalho e apadrinhada por Rocha de Matos, presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP).O estudo apresentado pela autarquia concluiu que a maioria das empresas do concelho de Vila Franca de Xira não está satisfeita com a sua actual localização e admite transferir-se para uma Área de Localização Empresarial planeada pela câmara para implementar nos próximos cinco anos. O estudo envolveu 840 empresas, das quais só 227 responderam, e concluiu que as acessibilidades e os transportes são uma preocupação dos empresários que defenderam também maior investimento público na área do ambiente e especialmente no tratamento de resíduos. A estrutura de apoio aos empresários também foi uma recomendação dos investidores.O levantamento visa fundamentalmente a caracterização das empresas do concelho, a verificação das condições da actividade produtiva, a consideração do interesse da mudança para áreas organizadas e a avaliação dos serviços prestados pela autarquia.Segundo os dados recolhidos, a dimensão média das empresas no concelho é de 36 trabalhadores, mas com uma grande variabilidade. Cerca de 56 por cento são microempresas (com menos de 10 trabalhadores) e 32 por cento são pequenas empresas (com 10 a 49 trabalhadores). As maiores empresas que participaram no estudo, são a OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal, a Sociedade Central de Cervejas, a ADP Adubos de Portugal e a Tudor, todas com mais de 500 trabalhadores. A OGMA ainda é o maior empregador do concelho com mais de 1600 trabalhadores. O estudo foi realizado pelo Instituto Superior Técnico e foi coordenado pela Lispolis, associação particular sem fins lucrativos, presidida por Rocha de Matos. “Tenho pena que este não seja o meu concelho”, disse o empresário que é natural de Alenquer e que iniciou a sua vida empresarial em Alhandra.
Agência de desenvolvimento local está a avançar

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