O presidente da assembleia-geral do Círculo Cultural Scalabitano (CCS) desafiou, na manhã de sábado, a população de Santarém a conhecer melhor o trabalho da instituição que este ano completa 50 anos de vida.“Muita gente não se apercebe do que se pratica de cultura e cidadania nesta cidade. Já pensaram quantas pessoas há nesta cidade que nunca ouviram o coro do Circulo Cultural? Quantos cidadãos nunca admiraram as interpretações baléticas dos nossos jovens? Quantos preferem a lei do menor esforço, a crítica fácil, as novas tecnologias hoje já caseiras?”, questionou Pedro Canavarro.O orador falava na abertura do colóquio “Cidadania e Cultura – 50 anos de intervenção cultural”, que decorreu ao longo de todo o dia no Teatro Taborda, propriedade do CCS.Pedro Canavarro, que deixou uma palavra de homenagem e pediu uma salva de palmas em memória de homens como Ginestal Machado e Francisco Viegas, apesar das palavras azedas acredita no futuro da instituição e deixou alguns “mandamentos” para o seu interior. Como o de se continuar a cultivar a independência político-partidária.O secretário de Estado dos Bens Culturais, José Amaral Lopes, que presidiu à cerimónia, traçou os principais objectivos da política cultural do Governo, enquanto a vereadora da Cultura da Câmara de Santarém, Idália Moniz, elogiou o trabalho do Círculo em prol da cultura.O programa de comemorações do 50º aniversário do CCS encerra dia 11 de Dezembro com um espectáculo inédito intitulado “Ode ao Ribatejo”, que terá lugar no Teatro Sá da Bandeira pelas 21h30.