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Assembleia de Alcanena aprova plano plurianual de investimento com votos contra do PSD e CDU
A Assembleia Municipal de Alcanena aprovou na noite de sexta-feira o plano plurianual de investimento (PPI) e o orçamento para 2005. Os elementos da CDU e do PSD e a presidente da Junta de Freguesia de Monsanto, eleita por uma lista independente, votaram contra a estratégia do ICA – Independentes por Alcanena, que governa o municípioAs grandes apostas incidem na promoção do desenvolvimento económico, da qualidade de vida das populações e na melhoria da imagem ambiental do concelho. Em termos ambientais surge com dotações da ordem dos 3,337 milhões de euros a construção das redes de saneamento na Serra de Santo António, em Minde, no Covão do Feto, em Casais da Moreta, Casal do Saramago, Carvalheiro, Covão do Coelho e Vale Alto.No total, o investimento previsto para o próximo quadriénio ascende a 24,753 milhões de euros, cabendo à rubrica Habitação e Serviços Colectivos, que inclui a habitação, urbanismo, saneamento e ambiente, a maior fatia com cerca de 38 por cento do global.A construção da rede de saneamento na Serra de Santo António e o prolongamento da de Minde são algumas das obras previstas para o próximo ano. Destaque também para a ampliação do quartel dos bombeiros, do jardim-de-infância de Alcanena, das requalificações urbanas de Alcanena e Minde e da construção de um bloco de apartamentos em Minde.Para a instalação das zonas industriais de Minde e Alcanena, por onde passam muitas das hipóteses de diversificar o tecido empresarial do concelho, as previsões orçamentais reservaram 407 mil euros, volume manifestamente insuficiente para a concretização destas obras.A proposta da câmara foi criticada pelos eleitos do PSD e da CDU que a consideraram “igual” às apresentadas em anos anteriores, nomeadamente no que se refere às zonas industriais. A presidente de Junta de Freguesia de Monsanto, Susana Aparício, votou contra por entender como uma “desconsideração” para a sua freguesia não constar nos documentos apresentados a construção de um centro de dia e da recuperação da casa do povo, entre outras obras prioritárias. Na declaração de voto afirmou também que votava contra por “não haver igualdade de tratamento” para com todas as freguesias do concelho.

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