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Câmara multiplica subsídios em nome dos votos

PSD de Vila Franca de Xira critica opções da maioria socialista
No último ano do mandato, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira vai dar um pontapé na crise, vai mandar a contenção dar uma volta e vai abrir a torneira dos subsídios. A imagem reflecte a posição crítica do PSD que na sexta-feira chamou os jornalistas para justificar o voto contra o orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2005.O vereador Rui Rei, que é também presidente da comissão política concelhia, acusou a presidente da câmara Maria da Luz Rosinha e a maioria socialista de pouparem durante três anos para poderem agora “contentar as forças de pressão”. “Guardou-se tudo para o último ano. É objectivamente por uma razão eleitoral”, disse.O líder social-democrata frisou que as associações do concelho irão receber 24 por cento do valor previsto para investimento. Em causa estão mais de 14 milhões de euros. “É uma distribuição muito mais política que estruturante”, referiu.O vereador explicou que a câmara prevê um crescimento das receitas em 18 por cento à conta do sacrifício dos munícipes e das empresas do concelho. Rui Rei insistiu na redução das taxas de Imposto Sobre Imóveis (IMI) e na derrama de modo a aliviar as pessoas e empresas em dificuldades. O autarca não aceitou a descriminação positiva que foi feita no IMI com benefício dos munícipes de Cachoeiras, Alhandra e São João dos Montes. “Porque é que Vila Franca não teve bonificação na taxa?”, perguntou.Rui Rei estranhou também a abstenção da CDU que, sendo crítica das opções da maioria PS, “não teve a coragem de votar contra”. “Prova que somos a única alternativa no concelho”, acrescentou Analisando os números do orçamento que é superior a 80 milhões e 260 mil euros, o vereador questionou as opções da maioria. Segundo as contas do autarca, uma fatia bem grossa vai para as associações culturais religiosas e recreativas que ficam com 24 por cento do bolo. Os transportes e comunicações recebem 12 por cento; a segurança e ordem pública 6,78 por cento do bolo; a educação 10 por cento; a saúde 0,2 por cento; a industria e energia um por cento e o comércio e turismo 1,2 por cento. “Com uma política destas qual é a empresa e o comerciante que quer vir para Vila Franca de Xira?”, questionou. Rui Rei acusou a maioria de ter deixado na gaveta dezenas de promessas feitas no início do mandato e numerou mais de uma dezena de investimentos que estão por iniciar. O autarca referiu que se o PSD fosse poder iria orientar as suas opções para a correcção dos erros do passado com particular ênfase para as áreas sociais, acessibilidades e desenvolvimento económico.

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