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Tomar equaciona aumento do preço da água

Câmara vende cada metro cúbico abaixo do preço de custo
A Câmara Municipal de Tomar está a equacionar um aumento no preço da água para o próximo ano. A hipótese vem descrita no Orçamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) e, segundo um dos administradores da empresa, só será concretizada se os custos aumentarem.“Os consumidores do concelho têm sempre pago a água abaixo do preço de custo para a autarquia”, refere ao nosso jornal Luís Vicente, acrescentando que há uma recomendação da entidade reguladora do sector, o Instituto Regulador da Água, para que, nestes casos, os preços sejam revistos.Um consumidor que esteja no primeiro escalão, o mais baixo em termos de consumo, paga apenas 40 cêntimos por metro cúbico, enquanto os serviços desembolsam 44 cêntimos pelo mesmo metro cúbico para as Águas do Centro, responsável pela rede em alta – da captação ao depósito.O mesmo acontece com o valor pago pelo município à EPAL, empresa responsável pelo abastecimento de boa parte das localidades situadas a sul do concelho. “E só no primeiro escalão o concelho tem oito mil consumidores, que têm estado a ser subsidiados pelos que pagam mais”.No próximo ano, os SMAS de Tomar têm previstos avultados investimentos na rede em baixa (distribuição ao domicílio) e pretendem continuar a ter as contas equilibradas. “Vamos candidatar os projectos a fundos comunitários, como fizemos até agora”, diz o administrador dos SMAS, adiantando que só no caso do financiamento falhar, ou a comparticipação for mais baixa que o previsto, é que se avança com o aumento do preço da água. Mas nunca, diz Luís Vicente, acima do valor da inflação prevista.O preço do metro cúbico de água que abastece os consumidores do concelho de Tomar não sofre qualquer alteração há mais de dois anos, segundo Luís Vicente.

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