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Azambuja aposta nos sapadores

Azambuja aposta nos sapadores

Prevenção e combate aos fogos florestais
O concelho de Azambuja vai ter uma equipa de sapadores florestais a actuar na prevenção, combate e sensibilização dos incêndios florestais. A Câmara aprovou a medida nos termos e condições do programa de sapadores florestais da Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF).A equipa, com, pelo menos, cinco sapadores, terá como missão desenvolver acções de silvicultura preventiva, nomeadamente na roça de matos e limpezas, realização de fogos controlados, manutenção e beneficiação da rede divisional, das linhas de quebra de fogos e de outras estruturas. Os sapadores ficam ainda responsáveis pela vigilância das áreas a que estão vinculados.A primeira intervenção dos sapadores florestais é detectar o fogo nascente, actividade que cessa com a chegada dos bombeiros locais. Além das acções no terreno a equipa irá promover sensibilização do público. Especialmente durante o período estival e em relação a proprietários florestais da região e noutras acções que podem passar pela distribuição de folhetos informativos acerca da limpeza de matas e cuidados no uso do fogo. De acordo com o programa assinado entre a autarquia e a DGRF, os candidatos a seleccionar para a equipa de sapadores irão receber o mínimo de 110 horas de formação profissional, além de 56 horas complementares.O financiamento da equipa no primeiro ano é de 50 mil euros e será reduzido dez por cento em cada ano até ao quinto ano, mantendo-se o investimento nos cinco anos subsequentes em 30 por cento do montante máximo. Verbas necessárias para a contratação de pessoal, pagamento de salários, seguros de pessoal e encargos sociais, bem como despesas de funcionamento, manutenção e reparação de equipamentos.Para ter acesso aos terrenos mais difíceis, a equipa de sapadores irá contar com uma viatura pick-up de tracção integral e equipamentos de supressão do fogo e de corte rápido de árvores. A constituição de uma equipa de sapadores florestais em Azambuja vem na sequência do surto de incêndios que assolou o país nos Verões de 2003 e 2004, e que também assolou aquele concelho, que é constituído por área florestal em cerca de 50 por cento do seu território.Durante a discussão da proposta em sessão camarária, o vereador da CDU, David Mendes, considerou que no acordo não estava claro que os sapadores poderiam entrar nas grandes propriedades do concelho em caso de incêndio, e que a vigilâncias dessas propriedades também cabe aos seus responsáveis. Luís de Sousa, vice-presidente da autarquia, confirmou que para entrar nas propriedades será sempre necessário pedir autorização aos proprietários.
Azambuja aposta nos sapadores

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