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É urgente ampliar o quartel

É urgente ampliar o quartel

Direcção dos Bombeiros Torrejanos traça prioridades e aspirações para novo mandato

A ampliação do quartel é uma das prioridades da direcção dos Bombeiros Voluntários Torrejanos, que se recandidata a novo mandato. A situação financeira é estável, apesar de os serviços prestados nem sempre serem pagos a tempo e horas.

A melhoria das condições do quartel dos Bombeiros Voluntários Torrejanos foi uma das grandes apostas da actual direcção que cessa funções dentro de dias e que se recandidata a novo mandato (ver caixa). Objectivo que não foi conseguido na totalidade porque ficou por fazer a ampliação das instalações.“Fizemos tudo o que era possível. A partir daí o assunto é com a câmara que sempre nos acompanhou neste processo, mas se as obras de ampliação do quartel continuarem a ser proteladas, é melhor começar a pensar em construir novas instalações”, opinou Arnaldo Santos, presidente e comandante dos Bombeiros Voluntários Torrejanos (BVT), durante uma conferência de imprensa realizada na quinta-feira, dia 16. O actual edifício, próximo do Cine-Teatro Virgínia, irá crescer para um terreno particular contíguo ao quartel. “Houve o entendimento com o proprietário, mas é preciso negociar e isso terá de ser a câmara a fazer”, continuou. Segundo o mesmo responsável, o presidente da câmara António Rodrigues garantiu aos bombeiros que o assunto será tratado no início do próximo. “Esperemos que assim seja”, desabafou Arnaldo Santos.Entretanto, têm sido feitas obras no interior do quartel, como sejam a lavandaria e um novo posto de rádio, no local onde existiam alguns vestiários. “Tivemos de comprar contentores para servirem de balneários”, explica o comandante. Os compartimentos, para homens e para mulheres, foram colocados no terraço do quartel. “Não é o melhor, mas temos de ir remediando as situações. Estas soluções são a prova evidente de que necessitamos de ampliar o quartel”.Outro dos assuntos que aguarda resolução é a cedência aos bombeiros, por parte da câmara municipal, de um pequeno terreno em frente às oficinas dos voluntários, na zona industrial de Torres Novas. Nesse pequeno lote, os bombeiros tencionam instalar um posto de abastecimento, cuja concessão e uma percentagem sobre o combustível vendido reverteria para os bombeiros.“Era uma fonte de receita e chegámos a ter tudo tratado com uma gasolineira. Esperemos que o interesse se mantenha de pé”, deseja Arnaldo Santos, tanto mais que o vice-presidente da câmara, Pedro Ferreira, informou que a escritura de cedência estava marcada para ontem quarta-feira, 22, já depois do fecho desta edição.Ao contrário do que acontece noutras corporações, a situação financeira está controlada e sempre houve dinheiro para abastecer as viaturas de gasóleo. No entanto, o Centro Hospitalar do Médio Tejo, que devia pagar a 90 dias, paga a 180 dias, e com a câmara municipal os pagamentos também não estão em dia.“Conseguimos este equilíbrio porque gerámos receitas próprias. Garantimos cerca de 68 por cento da despesa, onde se inclui as quotas dos nossos 10.500 sócios”, explica Arnaldo Santos. O transporte de doentes é a grande fonte de financiamento, porque da parte da autarquia o subsídio mensal de 5.500 euros apenas cobre 6,3 por cento dos custos, quando há 10 anos era suficiente para suportar 10 por cento da despesa.Por outro lado, não há consenso entre o que a autarquia deve ou não financiar aos bombeiros. A câmara entende que a comparticipação de 25 por cento é apenas aplicável à aquisição de material operacional, enquanto os bombeiros garantem que a deliberação é extensiva também à aquisição de material administrativo e reparação de viaturas.“Pensamos que este problema também vai ser resolvido no próximo ano, com a assinatura de novo protocolo”, concluiu o presidente e comandante.Margarida TrincãoArnaldo Santos recandidata-se à presidência dos Bombeiros TorrejanosArnaldo Santos lidera a única lista candidata à direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos. As eleições estão marcadas para dia 28 de Dezembro, terça-feira, e não foi apresentada qualquer outra lista dentro dos prazos legais.Dos elementos que compõem a lista candidata à nova direcção só os nomes de Arnaldo Santos e José António Fragata (vogal) transitam da actual direcção. Os restantes lugares serão ocupados por Carlos Manuel Dias dos Santos (vice-presidente), Carlos Joaquim Martinho da Fonseca (tesoureiro), António Ferreira Borges (1.º secretário), Fernando Trindade Pereira dos Santos (2.º secretário) e Carlos Manuel Ferreira Antunes da Silva (vogal). Nos suplentes surgem os nomes de José Maria Zuzarte Reis, Luís Fernando Alcobaça e António Carlos Ferreira da Silva.Os candidatos à assembleia-geral e ao conselho fiscal são os actuais dirigentes. Ou seja, no primeiro destes órgãos Abel Luís Lemos Caldas (presidente), António Gameiro Lopes (vice-presidente), António Pedroso Leal (1.º secretário) e Carlos Alberto Henriques (2.º secretário). Do conselho fiscal constam Carlos Alberto Pereira de Sousa (presidente), Mário Ferreira Amado (secretário), Amílcar Soberano (relator) e Manuel Conde Marques (suplente). Formação é imprescindívelA qualidade do serviço prestado é outra das apostas da direcção dos bombeiros voluntários. Há mais de 10 anos que não era proporcionado um curso de Tripulante de Ambulância Socorro (TAS) e neste momento 113 voluntários tem o curso de TAS, para além de haver 11 Chefe Equipa Combate a Incêndios Florestais, 39 com o curso de Condução Todo o Terreno 57 receberam formação em salvamento e desencarceramento.
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