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Levy Correia regressa a Santarém

Comando distrital da PSP já tem novo responsável

Um ano depois de ter sido transferido para Évora, o superintendente Levy Correia voltou ao comando distrital de Santarém da Polícia de Segurança Pública. Um regresso que agradou ao graduado.

O superintendente Levy Correia foi nomeado no dia 15 de Dezembro comandante da PSP para o distrito de Santarém, um posto que retoma pouco mais de um ano após ter sido colocado em Évora na sequência de uma polémica com o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo.Levy Correia, cuja nomeação foi publicada hoje em Diário da República, substitui Vaz Antunes, nomeado há cerca de um mês comandante da Escola Prática de Polícia de Torres Novas.O novo comandante distrital da PSP disse à Agência Lusa estar satisfeito por regressar a Santarém, não escondendo que gostou muito da passagem por Évora, onde considera que fez um “bom trabalho”, dando como exemplo o facto de, “pela primeira vez, se ter registado uma recessão de 10 por cento na criminalidade” naquele distrito.A nomeação de Levy Correia concretizou-se depois de levantado, pelo actual ministro da Administração Interna, um entrave legal, do tempo do seu antecessor, que classificou o comando de Santarém como de tipo B, impedindo a nomeação de um superintendente para o cargo.A polémica com o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), gerada por uma entrevista de Levy Correia a um jornal local, em que este criticou o autarca sobre aspectos relativos à vida nocturna no concelho, foi também ultrapassada num almoço que ambos tiveram recentemente.Levy Correia não quis comentar a situação, afirmando apenas que na altura tomou uma posição em defesa de um seu oficial, o chefe da esquadra do Cartaxo, e que tinha preparadas medidas para resolver as situações que vinham sendo colocadas pela autarquia.As declarações de Levy Correia e do então chefe da esquadra do Cartaxo, subcomissário José Maurício, ao “Povo do Cartaxo”, levaram a que lhes fosse levantado um processo disciplinar, que foi arquivado, mas que acabou por ter consequências com o afastamento do primeiro do comando de Santarém e do segundo da esquadra local.José Maurício acusara a autarquia de não regulamentar os horários de funcionamento dos espaços de diversão nocturna e de ignorar alguns autos levantados pela PSP local, afirmações reforçadas depois por Levy Correia, que referiu a existência de acordos verbais com os empresários da noite e de perdão de coimas sem conhecimento da polícia.O presidente da câmara, Paulo Caldas, disse à Lusa que a forma como a autarquia foi tratada “não foi a mais correcta nem a mais adequada”, mas considerou a situação ultrapassada, acreditando que existem condições para a estabilidade quer do comando quer da esquadra e que haverá colaboração para o Cartaxo resolver os problemas de falta de efectivos e de instalações com que se tem debatido.O MIRANTE/ Lusa

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