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Coruche prefere IC 10 a poente da vila

Instituto de Estradas de Portugal pediu parecer sobre sete traçados possíveis
A Câmara de Coruche quer que o futuro traçado do Itinerário Complementar (IC) 10 passe a poente da vila. O executivo subscreveu o parecer dos serviços técnicos da autarquia e já enviou essa posição ao Instituto de Estradas de Portugal (IEP), que colocou à consideração da vereação sete traçados possíveis.A opção da autarquia recai sobre a zona poente de Coruche, perto da Almoinha, nas imediações de Vale Mansos e do Açude da Agolada, atravessando todo o vale do Sorraia até à zona da Quinta Grande, junto à Estrada Nacional (EN) 119.Caso o IEP venha a adoptar essa hipótese, está previsto um nó de ligação com a EN 119, dando acesso às unidades industriais sediadas no local (DAI, Mundiarroz, etc…), à zona industrial do Monte da Barca e à vila de Coruche. Outro nó de ligação será criado na zona de Vale Mansos e Agolada, perto da entrada da vila pelo lado de Almeirim.A segunda hipótese que a Câmara de Coruche considerou previa a ligação pelo lado poente da vila, até Azervadinha e Montinhos dos Pegos, inscrita no Plano Director Municipal (PDM) de 2000, mas Dionísio Mendes considera-a remota. “É muito difícil arranjar um corredor com cerca de 200 metros no meio desses locais, já que existe grande concentração de população”, considerou o líder camarário.Por isso, o autarca não tem dúvidas que a ligação do IC 10 com passagem junto ao Açude da Agolada e Vale Mansos é a hipótese mais viável, ainda que tenha de se “salvaguardar uma distância razoável ao Açude da Agolada”, ressalva.O IEP solicitou à Câmara de Coruche a identificação de possíveis problemas nos traçados em análise. No parecer técnico da autarquia foram identificados possíveis problemas nos traçados em análise, desde vestígios arqueológicos, património ambiental ou actuais ou futuras construções a instalar em zonas de conflito com os traçados analisados.Após a conclusão do estudo prévio da obra segue-se o estudo de impacte ambiental e a discussão pública do projecto, devendo ser o Ministério do Ambiente a ter o argumento decisivo na escolha do traçado.Durante a discussão do assunto, na reunião de câmara de 15 de Dezembro, os vereadores da CDU abstiveram-se na votação, considerando que o traçado definido pela PDM de 2000 seria o mais adequado, sem passagem junto ao Açude da Agolada e potenciando a zona a nascente da vila. Mas a deliberação passou com os quatro votos da maioria socialista.

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