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A Direcção, na qualidade de órgão executivo, vem por este meio ...

A Direcção, na qualidade de órgão executivo, vem por este meio esclarecer e rebater pontos vários da v/notícia sobre o CIRE, publicada no v/semanário com o título “Despedida por ter idade a mais “; na edição de 6 de Janeiro, no sentido de repor a verdade e informar com objectividade e fundamentação os v/ leitores.Esta Instituição, e a sua Direcção, procuram ter, e julgam ter conseguido, ao longo dos anos uma conduta de gestão profissional, transparente e isenta , orientando e baseando as suas decisões nas normas estatuárias, na legislação aplicável dos Ministérios tutelares, nos regulamentos internos e nas deliberações directivas.Lamentamos a profusa divulgação de uma decisão da Direcção de carácter interno, baseada em deliberação do mesmo órgão do mês de Setembro de 2003 e as divagações várias, retiradas da aplicação de uma norma, para o cenário dos resultados das últimas eleições dos corpos gerentes, quando as questões não têm, ou não deviam ter, qualquer interligação.A renovação do Contrato de Prestação de Serviço à enfermeira Maria Augusta Dias para o ano de 2004, objecto de questionação pela v/ notícia, foi feita com carácter excepcional, tendo nessa altura sido ressalvado que o contrato era feito com uma duração de um ano.A norma interna que inviabiliza a continuidade da prestação de funções na Entidade de pessoas com 65 anos de idade e reformadas, foi tomada tendo em vista o rejuvenescimento dos recursos humanos do CIRE e assim permitir também aos mais jovens o acesso a empregos compatíveis.Esta norma já foi aplicada a outros trabalhadores, vai continuar a sê-lo, não deixando de atender a situações específicas. Aliás conforme consta na deliberação interna, a partir de 2003, os trabalhadores já reformados com 65 anos de idade não poderão continuar em exercício de funções, salvo situações muito excepcionais, e sempre no limite máximo de 70 anos.A enfermeira, Maria Augusta Dias, esteve assim ligada profissionalmente, com remuneração, (podendo continuar como qualquer outra pessoa em regime de voluntariado) até aos 70 anos de idade, com contratos renovados desde 1992, ano em que foi contratada pela primeira vez.O envio da carta de rescisão de contrato no dia 20 de Dezembro, foi casualmente nesta altura do ano, dado que o contrato expirava no final de 2004!Quanto ao conteúdo da caixa do mesmo artigo, com o titulo “ Privilégios, compadrios e ligações perigosas” uma vez mais se lamentam as palavras utilizadas, o sentido da comunicação e a incorrecção das afirmações.As fontes justificativas, que em nosso entender deverão ser bilaterais, com conhecimento factual das situações e previamente confrontadas perante os responsáveis máximos da entidade, para esclarecer convenientemente os leitores, primam, em vez disso, por uma profunda falta de isenção, independência e neutralidade.Esclarecemos sinteticamente três situações referidas neste artigo:Os trabalhos feitos para o exterior no âmbito do Centro de Reabilitação de Tomar, são todos objecto de registo interno, facturados e pagos.O funcionário António Silva desempenhou sempre funções para as quais teve e tem os requisitos técnico-jurídico exigidos.Sobre “ favores prestados “ ou “ganhos indirectos “ a Direcção não presta qualquer comentário pelo carácter ambíguo das afirmações.Quanto à auditoria à Instituição informamos que o CIRE, apresenta atempadamente todas as Contas e Relatório de Gestão à entidade supervisora (Segurança Social) e anualmente remete ao IEFP todas as informações de carácter financeiro e respectivos relatórios de execução.Esta Direcção, cujos membros dedicam parte das seus dias, em serviço de voluntariado ao CIRE, lamenta profundamente o teor das notícias, porque infundamentadas, tendenciosas, unilaterais e sobretudo porque põem em causa o bom nome da Instituição, revelando assim uma falta de respeito e consideração pelo CIRE.Cabe-nos assim concluir e dizer que tomamos, e procuramos sempre tomar uma postura idónea, reflectida e ponderada na condução dos problemas e assuntos do quotidiano do CIRE, nas diversas áreas de actividade (Educação Especial, Actividade Ocupacional, Reabilitação Profissional, Lar - Residencial), orgulhamo-nos do trabalho feito, e mostramos total abertura ao dialogo e exposição à comunidade envolvente !Vamos continuar determinados na melhoria das estruturas organizacionais (instalações, recursos humanos, logística, ...) para sustentar as boas práticas de intervenção em prol das pessoas portadoras de deficiência!Estamos cientes dos valores que defendemos, das estratégias e objectivos que promovemos e continuaremos a trabalhar para melhorar a qualidade dos serviços prestados aos utentes e beneficiários, que abrangemos na região do Ribatejo Norte!A direcçãoNota ao abrigo do nº 6 do artigo 26º da Lei de Imprensa: Ao contrário do que é dito no texto do direito de resposta, O MIRANTE contactou, antes da publicação da notícia, o Presidente da Direcção do Centro de Integração e Reabilitação de Tomar, sr Luís Bonet) e reproduziu fielmente as declarações que ele entendeu fazer sobre o assunto. Lamentamos que na altura o referido senhor não tenha prestado os esclarecimentos que agora são facultados aos leitores. São assim infundadas as acusações que nos são feitas de “profunda falta de isenção, independência e neutralidade”.

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