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Monumento ao ferroviário vai substituir locomotiva

Monumento ao ferroviário vai substituir locomotiva

Câmara do Entroncamento vai abrir concurso de ideias
A locomotiva que ornamenta a Praça da República, no Entroncamento, deverá ser retirada do local para ser entregue ao futuro museu ferroviário da cidade. Em sua substituição surgirá um monumento ao trabalhador ferroviário, para o qual a Câmara Municipal do Entroncamento irá abrir um concurso de ideias a nível nacional.A decisão definitiva sobre a retirada da máquina de comboio 135, da Praça da República no Entroncamento, será tomada pela câmara numa das próximas reuniões. Na segunda-feira, o presidente Jaime Ramos (PSD) apresentou o problema e toda a vereação se mostrou favorável à retirada da máquina, que é exemplar único. A exposição desta peça numa praça acarreta a inevitável deterioração. No entanto, é preciso salvaguardar que um outro monumento de homenagem ao ferroviário seja instalado no local e, como frisou o vereador António Ferreira (CDU), o concurso de ideias deve ser lançado em simultâneo com a saída da máquina. Opinião corroborada pelos restantes elementos do executivo.Uma proposta idêntica foi deliberada por unanimidade num mandato do presidente José Cunha (PS). Disse-se na altura, que a máquina colocada na Praça da República deveria ir para o museu logo que houvesse condições para tal. Para além dos estragos provocados pela exposição ao ar livre, a máquina está sujeita a todos os actos de vandalismo.Como o museu deve finalmente avançar, a máquina 135 poderá ficar resguardada. Por outro lado, a proposta é oportuna porque a Praça da República vai ser remodelada e a Refer tenciona demolir as habitações junto à estação. “Penso que estão criadas as condições para levar a máquina para o edifício da Redonda”, afirmou Jaime Ramos.Entretanto, há que decidir o destino a dar aos azulejos que revestem a plataforma onde a máquina foi instalada. Jaime Ramos sugeriu que eles pudessem ser fixados num painel para não condicionar o autor do futuro monumento, mas o vereador do Bloco de Esquerda Henrique Leal argumentou que não deveriam sair do local. “Os azulejos foram criados por uma artista local. Temo que se forem arrancados à plataforma, além de me parecer impossível que alguns não se partam, nunca mais ninguém saiba onde irão ficar e há memórias que devem ser perpetuadas”, concluiu.
Monumento ao ferroviário vai substituir locomotiva

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