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A revolta da rua Ferreira de Castro

A revolta da rua Ferreira de Castro

Moradores de Vila Chã de Ourique reclamam melhores condições
Os moradores da rua Ferreira de Castro, em Vila Chã de Ourique, Cartaxo, revoltaram-se na quarta-feira, dia 19, pelas más condições do pavimento da rua onde residem. O descontentamento ganhou forma de manifestação após terem sido ali despejados os detritos resultantes do alcatroamento das ruas adjacentes. A câmara municipal já prometeu resolver o caso ainda este ano.A situação fez revoltar os moradores que há décadas esperam pelo arranjo da rua de terra batida, com aproximadamente 300 metros, que serve cerca de 30 pessoas. A estrada tem bastante movimento, já que é um dos acessos à zona industrial e faz a ligação à Ribeira do Cartaxo. “Não estamos contra o arranjo das outras ruas, com o qual até concordamos. Mas não venham pôr o lixo aqui” salientou Luís Calado um dos moradores prejudicados.Vários residentes impediram as máquinas de descarregar na rua um pó preto resultante da limpeza do pavimento das outras ruas, para as preparar a receber o novo piso. Segundo os moradores, esses resíduos iam provocar uma poeirada ainda maior do que aquela que já existe. Devido aos protestos de cerca de duas dezenas de pessoas, os despejos foram cancelados e os que já tinham sido feitos foram removidos. A rua, que tem a particularidade de pertencer a duas freguesias, metade é do Cartaxo e a outra parte de Vila Chã de Ourique, não possui passeios nem sistema de escoamento de águas. No Inverno a estrada transforma-se num lamaçal e a água da chuva chega a entrar pelas casas e garagens. Por todas estas razões os moradores fizeram uma petição para a Câmara do Cartaxo a exigir soluções para o local. O presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), disse a O MIRANTE que a rua vai ser intervencionada ainda este ano. Segundo explicou, a rua só não está a ser asfaltada em conjunto com as outras artérias da zona porque precisa de uma intervenção mais profunda. A ideia é colocar o alcatrão e mais tarde, uma vez que não há projecto, fazer os passeios.
A revolta da rua Ferreira de Castro

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