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Governo reservou financiamento para o novo quartel em Samora

Governo reservou financiamento para o novo quartel em Samora

Bombeiros assinaram protocolo com a câmara e o Ministério da Administração Interna

O Governo assumiu o compromisso de guardar mais de 500 mil euros para ajudar a financiar o novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia. A câmara e a associação garantem o restante e a obra deve avançar este ano. O projecto prevê um heliporto para servir toda a região.

Preto no branco. O novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia deverá avançar este ano. O protocolo garante o financiamento de sessenta por cento da primeira fase da obra (503 mil euros), por parte do Ministério da Administração Interna, e 25 por cento, da Câmara Municipal de Benavente (210 mil euros). O documento foi celebrado na sexta-feira, 21 de Janeiro, no quartel provisório.O presidente da associação disse a O MIRANTE que os bombeiros têm garantidos os restantes 15 por cento (125 mil euros) provenientes da venda do actual quartel e dos terrenos anexos que devem render 850 mil euros (170 mil contos). Será um quartel do tipo B com mais de 600 m2 de área coberta. O edifício será construído no terreno adquirido pela associação junto do depósito elevado da água de Samora Correia, e à beira da EN118.A primeira fase da obra prevê um quartel tipo B que está orçado em 838 mil euros. Depois a associação irá procurar financiamento para o segundo piso que será para o sector administrativo e para espaços de convívio de bombeiros e sócios. A segunda fase prevê também a construção de um heliporto para servir toda a região.Os gabinetes que irão receber serviços administrativos no rés-do-chão serão depois adaptados para posto médico para prestação de cuidados de saúde à população.O acordo para a primeira fase foi rubricado na presença do Secretário de Estado Ajunto do Ministro da Administração Interna. Paulo Pereira Coelho garantiu que o protocolo tem financiamento assegurado no Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC). “Nunca assinei um protocolo sem ter verbas para executar as obras. O montante aqui assumido está reservado no PIDDAC. Quando acabar o bolo que temos, não assinaremos mais acordos”, disse.O presidente da direcção da associação José Pedro Ferro foi parco em palavras no discurso de circunstância. A emoção tomou conta do voluntário que disse ser um dos dias mais felizes da sua vida. “Demos um passo muito importante. A região precisa desta obra e os nossos bombeiros merecem este esforço”, disse.O reconhecimento aos bombeiros foi reforçado pelo Secretário de Estado que, olhando para um conjunto de voluntários em parada, frisou que “o Estado nem sempre é justo para com os homens e mulheres que dão tudo em prol da vida dos outros”. Paulo Pereira Coelho confessou que deixará o Governo com alguma frustração porque tinha projectos e ideias para melhorar a situação dos bombeiros portugueses. O governante olhou para as instalações provisórias de Samora Correia e disse que tinham muita dignidade porque estavam cuidadas. “Tomáramos nós que isto se passasse em muitas corporações”, referiu.O presidente da Câmara Municipal de Benavente lembrou ao governante e aos representantes do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil que Samora Correia está perto de nós rodoviários de grande circulação e com muitos acidentes graves. António Ganhão frisou que a abertura das auto-estradas A13 e A10 vai aumentar o número de solicitações e pediu apoio para o reforço dos equipamentos, viaturas e formação dos bombeiros. O comandante Miguel Cardia entregou ao Secretário de Estado um levantamento das principais carências onde sublinhou a importância da corporação receber rapidamente um pronto-socorro urbano para combate a incêndios nas zonas habitacionais.
Governo reservou financiamento para o novo quartel em Samora

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