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Qualificar e inovar o sector agro-alimentar

Qualificar e inovar o sector agro-alimentar

Centro Tecnológico Alimentar apresentado em Abrantes

Apoiar a modernização das empresas agro-alimentares nacionais e a qualificação dos seus produtos é o principal objectivo do Centro Tecnológico Alimentar, que será implementada no Tecnopólo do Vale do Tejo, em Abrantes.

O objectivo é ambicioso e tem por base a inovação e a qualidade no sector agro-alimentar nacional. Na quinta-feira, 27 de Janeiro, os promotores do Centro Tecnológico Alimentar apresentaram o projecto a mais de uma centena de empresários do Ribatejo, Alentejo e Oeste. E pediram às empresas do sector o “retorno” do investimento. Isto é, que adiram ao conceito, de modo a tornarem-se cada vez mais competitivas em termos nacionais e internacionais.Coube a Carlos Sousa, responsável da STI – Tecnologias Agro-Alimentares – o parceiro privado que, juntamente com a Câmara de Abrantes e a Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) fizeram nascer o projecto - explicar o que é e para que serve o Centro Tecnológico Alimentar.O centro, que ficará inserido no Tecnopólo do Vale do Tejo, funcionará como um pólo de suporte ao desenvolvimento da indústria agro-alimentar regional e nacional, dando maior ênfase à que utiliza métodos produtivos e matérias primas específicas de Portugal.Como os casos do pimento, do marmelo, do azeite ou dos enchidos, produtos específicos do nosso mercado e tradição. Aliás é nestes segmentos da fileira alimentar que o centro mais aposta, em termos de inovação.Porque o marmelo não serve só para fazer marmelada. Pode ser também utilizado na decoração floral, no aproveitamento da pectina (substância que dá consistência às geleias vegetais) natural. O acompanhamento das tendências do mercado, a criação de produtos totalmente inovadores, o desenvolvimento de novas embalagens (de barro, cortiça ou madeira) e a adequação dos produtos agro-alimentares às exigências do mercado de exportação são objectivos a que o Centro Tecnológico Alimentar se propõe.Para Carlos Sousa, o centro irá funcionar acima de tudo como um banco de ensaios no que respeita a alteração, melhoramento ou mesmo na modificação dos métodos e processos de produção de alguns produtos alimentares (marmelo, mel, azeite, compotas e geleias, outros frutos e vegetais), tendo em vista uma maior qualidade e/ou redução de custos de transformação.Funcionando como centro de ensaios, a nova estrutura contará com equipamentos piloto que possam reproduzir com fidelidade os processos industriais hoje utilizados, bem como outros que permitam o desenvolvimento de novas tecnologias. Além disso terá também um quadro de pessoal vocacionado para a exploração prática destes equipamentos. O centro terá ainda material para efectuar análises agro-alimentares e de embalagens.O grande objectivo final, como salientou o presidente da Câmara de Abrantes, é garantir a qualidade e facilitar a certificação dos produtos portugueses mais tradicionais.
Qualificar e inovar o sector agro-alimentar

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