A construção da variante entre o Cartaxo e Santarém está na agenda de objectivos de investimento do PS para o próximo mandato, caso o partido vença as eleições de domingo. A garantia foi dada pelo cabeça de lista do PS por Santarém, Jorge Lacão, durante uma visita da campanha rosa, a 10 de Fevereiro, ao terreno onde se vai construir o nó de acesso do Cartaxo à A1.Numa visita que contou com a participação de dirigentes socialistas como António Costa, Idália Moniz, Vitalino Canas e Paulo Fonseca, o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), realçou o facto de apenas duas entidades terem colaborado na viabilização do nó de acesso do Cartaxo à auto-estrada do Norte: a Brisa e a própria autarquia.Paulo Caldas lembrou que o empenho que o PS colocou na concretização do projecto, “além de outros partidos e muitos independentes, e ainda o lobi regional criado em 2002 por autarcas e várias entidades”.O edil recordou que não se aplicou um modelo que resultasse num financiamento em partes iguais. “Dentro de dois ou três meses quando as obras estiverem a decorrer tornarei pública a verdade sobre esta matéria e as falhas do Governo e do Instituto de Estradas de Portugal”, deixou o aviso.Recorde-se que a Câmara do Cartaxo vai suportar 20 por cento do custo da construção do nó, estimado em cerca de três milhões de euros, enquanto à Brisa, concessionário das auto-estradas, caberá contribuir com 80 por cento do valor. Uma semana antes, havia estado no mesmo local uma comitiva do PSD, onde se integrava o ministro das Obras Públicas, António Mexia, que deixou no ar a possibilidade de o nó ainda abrir ao trânsito este ano caso as condições atmosféricas continuem de feição.Na altura, Miguel Relvas, cabeça-de-lista do PSD por Santarém, disse que “este é um exemplo daqueles em que os políticos se comprometem com uma prioridade e têm o privilégio de ver cumprida a sua palavra”.