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Clubes pedem ajuda aos partidos

C. D. Fátima foi um dos subscritores de documento que reclama mais apoios

Cinco clubes do chamado futebol não profissional reuniram-se recentemente para elaborarem um documento conjunto onde solicitaram ajuda aos vários partidos políticos para a resolução dos muitos problemas que os afectam. Problemas esses que há vários anos tentam que sejam resolvidos, sempre sem resultado, apesar de algumas promessas políticas.O documento, subscrito pelo Centro Desportivo de Fátima, Lourinhanense, Mafra, Sintrense e Torreense, enumera uma série de problemas que afectam os clubes não profissionais, como as despesas com a organização dos jogos, arbitragem, inscrições, seguros e exames médicos desportivos e a preocupante ausência de receitas.

A não existência de um plano oficial de contabilidade sectorial, à semelhança do que foi feito para as associações e federações, que a todos obrigue para evitar concorrência desleal entre os clubes e para que todos estejam em pé de igualdade, foi outra das queixasOs subscritores consideram que deverá haver um tratamento fiscal bastante diferenciado entre clubes desportivos não profissionais, clubes desportivos com atletas profissionais e as empresas em geral, pois os primeiros vivem à base da carolice de alguns que põem diariamente em risco a sua vida pessoal e familiar, arriscando-se por falta de conhecimento a sofrer penalizações gravosas para os clubes e até sanções criminais. Outro dos problemas apontados é o dos subsídios atribuídos por cada deslocação às ilhas, que os clubes querem ver aumentados de 1500 euros para 2500 euros.Além da criação de um Plano de Contas Sectorial para os clubes desportivos ou obrigatoriedade de todos os clubes aplicarem o POC das associações e federações, os clubes subscritores deste documento sugerem ainda a sua isenção total em IRC, tendo em conta que as receitas que hoje são tributadas se destinam ao desenvolvimento do desporto, a dedução do IVA na aquisição e despesas nas viaturas de transporte dos atletas, equipamentos e nas despesas essenciais, a atribuição de electricidade e gasóleo verdes, à semelhança do que já acontece com a agricultura, isenção em IRS, Segurança Social, até determinado limite, a criação de um estatuto específico para os seus dirigentes, entre outras propostas entregues aos líderes dos partidos políticos concorrentes à Assembleia da Republica.

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