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Funcionários não obedecem às chefias

Descargas de esgotos continuam a incomodar moradores da zona de Salmeirim
Os funcionários da Câmara de Santarém continuam a despejar os esgotos provenientes da limpeza de fossas na zona da Portela das Padeiras em caixas dos colectores da rede pública de saneamento básico, apesar dos protestos de alguns moradores que se queixam do mau cheiro que lhes invade regularmente a casa. Em Novembro passado, após mais uma descarga, o vereador da Câmara de Santarém Manuel Afonso garantiu ao nosso jornal que os funcionários municipais tinham instruções para despejar o conteúdo das fossas em caixas do colector que passa na zona industrial e que conduz os resíduos para a estação de tratamento de águas residuais (ETAR).Na altura, António Tainha Gonçalves, morador no bairro de Salmeirim, queixou-se da situação, afirmando que tinha surpreendido o condutor do tractor esgota-fossas a descarregar os esgotos numa caixa do colector que passa junto à sua casa, na Rua José Relvas. O munícipe voltou a contactar o nosso jornal para dizer que desde então foram feitas mais algumas descargas, a última das quais no dia 2 de Março, aparentemente à revelia do que são as normas ditadas pelos serviços. O que o leva a questionar a autoridade do vereador do pelouro e das chefias dos serviços.“Que câmara é esta em que se dão ordens aos funcionários e eles não as cumprem? Porque é que não se levanta um processo a esses funcionários?”, pergunta António Tainha, afirmando que por vezes é obrigado a ter a casa de janelas e portas abertas para expulsar os maus cheiros que lhe entram pelos canos e se propagam pelo lar.Contactado pelo nosso jornal, o vereador Manuel Afonso repetiu o que já havia dito em Novembro: que há pontos identificados pelos serviços para fazer esse tipo de descargas, e que todos eles ficam afastados de zonas residenciais para se evitar incómodos às pessoas.O autarca, que estranha a insistência dos funcionários, diz que vai tentar saber em concreto a que dias se verificaram essas descargas na zona de Salmeirim para tomar medidas. “Preciso de ter dados para poder actuar”, declarou.

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