O Pátio da Alegria, situado entre dois blocos da escola, foi o cenário para a Feira da Alimentação, uma espécie de mercado ao ar livre criado por alunos e professores, com bancas, mesas e cadeiras. Um dia os alunos envolvidos no projecto tiveram dispensa de aulas. Inês Borges e Filipe Vicente, ambos do 8.º A, ficaram responsáveis pela barraca de venda de hortícolas e frutas desde as dez horas. Laranjas, limões, maçãs, legumes e até uma galinha e um coelho vivos estavam à venda para colegas da escola, mas também para professores e encarregados de educação que ali se deslocaram. Cristiana, Ana e Mónica coordenaram o sector dos quentes. Havia sopa de pedra, de legumes e de ovo, bifanas, águas, sumos e doces. Tudo a preços convidativos. Ao início da tarde já pouco sobrava. “As bifanas foram as primeiras a esgotar por falta de febras”, contaram a O MIRANTE.As sopas e restantes alimentos foram confeccionados na cozinha da Turma dos Currículos, uma opção que nove estudantes com menos apetência para as disciplinas de estudo puderam escolher em áreas como projecto, culinária, serralharia, electricidade, carpintaria, entre outras. Bolos e doces foram preparados por todos, enquanto os hortícolas foram fornecidos pelo hipermercado Modelo. Ana Margarida, do 8.º A ficou responsável pela banca dos doces, de onde “voaram” bolos de chocolate, mármore e de mel, compotas e outras guloseimas. A coordenadora do projecto, professora Ana Bettencourt, salientou a forma diferente como se entrou na última semana de aulas antes das férias da Páscoa, além de ser uma boa maneira de angariar fundos para a turma de currículos alternativos. “Superou as nossas expectativas e tivemos uma manhã muito movimentada”, comentou. O dia foi ainda preenchido com actividades desportivas e um torneio de futebol.