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Formar equitadores para manter a tradição

Escola Nacional de Equitação constituída na Golegã
A Câmara da Golegã é um dos quatro sócios fundadores da Escola Nacional de Equitação, cuja escritura de constituição foi assinada no dia 16 de Março naquela vila ribatejana. Os restantes fundadores são a Federação Equestre Portuguesa, que tutela e fiscaliza o novo organismo, o Centro Hípico do Porto e Matosinhos e a Sociedade Hípica Portuguesa.A Escola Nacional Equestre (ENE), associação de duração ilimitada, com fins culturais, sociais e formativos, não lucrativos, visa a formação de recursos humanos no desporto equestre e nas actividades relacionadas com essa modalidade desportiva.Segundo o coronel João Sequeira, vice-presidente da Federação Portuguesa de Equitação, e considerado a “alma” deste projecto, a criação da Escola Nacional de Equitação é a concretização de um trabalho de seis anos.“É importante que Portugal recupere o papel que teve na equitação nos anos 50 e 60”, afirmou o oficial de cavalaria, adiantando que a Escola é a forma de atingir esse objectivo. “Durante anos, a equitação esteve ligada aos equitadores militares. A cavalaria hoje já não tem cavalos e se não se aposta na formação de novos técnicos pode perder-se esta modalidade desportiva de grandes tradições nacionais”A Golegã é um dos pólos para a formação de novos técnicos que possam continuar esta arte e como “capital do cavalo” é sócio fundador de pleno direito. “A Golegã sente-se honrada de ser um dos sócios fundadores”, afirmou Veiga Maltez, edil daquele município. Esclareceu também que este pode ser um passo para a criação de um hipódromo na Golegã, mas o mais importante é haver uma escola que forma técnicos de equitação.O método como todos os pólos se vão articular e quem vai dirigir a escola será decidido em assembleia-geral a realizar em breve. Para já, e pelos estatutos, está estipulado que os sócios – fundadores, promotores e honorários – contribuam com quotas anuais pecuniárias e de cedência de meios patrimoniais ou de serviços.No Ribatejo, para além da Câmara da Golegã (sócio fundador), também a Escola Superior Agrária de Santarém e a Escola Profissional de Mouriscas (Abrantes) são pólos da ENE.

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