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Obras voltam à rua do Centro Comercial

Troço da rua Moniz da Maia, em Azambuja, intervencionado pela segunda vez

O troço da rua principal de Azambuja foi intervencionado há ano e meio, mas nem tudo foi feito e agora a câmara voltou a partir o pavimento para substituir o alcatrão por cubos de granito. Alguns comerciantes estão fartos das obras.

O troço da Rua Eng. Moniz da Maia, frente ao Centro Comercial Atrium Azambuja, que já tinha sido intervencionado há cerca de um ano e meio durante a construção do espaço comercial, está novamente em obras.A intervenção, no âmbito das obras de requalificação do núcleo central de Azambuja, que se iniciou no final da semana passada, prevê a substituição do pavimento de alcatrão pelos cubos de granito.O presidente da Câmara de Azambuja, Joaquim Ramos, explicou a O MIRANTE que a autarquia ainda não tinha decidido o tipo de pavimento a colocar na rua principal. A edilidade acabou por se decidir agora pelos cubos de granito, que não ficam significativamente mais caros, e irá fazer a substituição do betuminoso por paralelepípedos.O troço em questão terá também que ser intervencionado para nivelar as quotas, que ficaram rebaixadas nas ruas adjacentes. Os passeios também serão alargados. O autarca garante que o preço da intervenção frente ao centro comercial se enquadra na empreitada global e não adianta um valor, já que considera difícil saber o que irão encontrar ao longo das obras.Há cerca de um ano e meio os promotores do centro comercial, que queriam avançar com a construção do espaço comercial e necessitavam de ter o sistema de águas pluviais e esgotos a funcionar em pleno, financiaram a separação do colector das águas pluviais dos resíduos domésticos. A ideia era que o trabalho de requalificação ficasse feito no troço em questão, evitando uma segunda intervenção, o que não se está a verificar.O promotor do centro comercial, Orlando Monteiro, adiantou ao nosso jornal que na altura terá gasto entre 75 a 80 mil euros, com esgotos, calçadas e passeios. Com a nova intervenção apenas será possível fazer o aproveitamento das calçadas e das caixas de esgotos.O empresário compreende a necessidade de intervenção no local e considera que o comércio no centro comercial é prejudicado de qualquer forma, quer as obras sejam feitas a jusante ou a montante. “Mesmo que fosse possível saltar o troço do centro comercial seria a mesma coisa. Acabamos por ser prejudicados, mas estas obras são precisas”, afirmou.Quem não se mostra muito satisfeito com o regresso das obras ao local, embora compreendam a necessidade da intervenção, são alguns dos comerciantes da zona. A intervenção atrasa o avanço das obras na rua principal, prejudicando os empresários que ali fazem negócio.“O troço já tinha sido aberto e não percebo porque vai entrar em obras novamente. Deveriam ter feito tudo de uma vez”, queixa-se Dália Caetano, 31 anos, proprietária da Ribaveste, ao lado do centro comercial.A empresária queixa-se que os comerciantes são os últimos a saber quando é feita alguma intervenção. “Ninguém diz nada e não há sequer um comunicado”, critica. Dália Caetano considera que não foram criados espaços de estacionamento alternativos para evitar que o comércio fosse tão prejudicado com as obras de requalificação.A proprietária do café “Os Sabores”, frente ao pronto-a-vestir, é da mesma opinião. Luísa Cunha garante que o comércio se ressente sempre que cortam o trânsito. “As pessoas estão habituadas a vir ao café de carro”, assegura a empresária. Ana Santiago

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