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Vila Franca reclama abolição de portagens

Vila Franca reclama abolição de portagens

Câmara vai pedir explicações ao novo governo
A abolição das portagens pagas pelos utentes na CREL e no troço da Auto-estrada do Norte (A 1) entre Alverca e Vila Franca está de novo na ordem do dia. Em Dezembro de 2002, o governo PSD reintroduziu as portagens na CREL. Com o regresso do governo socialista renasce a esperança dos eleitos locais.A Câmara de Vila Franca de Xira aprovou uma declaração onde pede esclarecimentos ao novo Governo sobre as suas intenções. A proposta apresentada por Rui Rei (PSD), na última reunião pública do executivo, a 16 de Março, foi aprovada com oito votos a favor e a abstenção do vereador Alberto Mesquita (PS) que não concordou com o cariz partidário de um dos parágrafos.A presidente da câmara também associou a apresentação neste momento ao facto do governo ser agora do PS. Maria da Luz Rosinha (PS) colocou o documento em debate e a discussão prolongou-se. Alves Machado, vereador da CDU, concordou com o espírito da proposta porque a A1 é a variante natural à EN 10 que está cada vez mais saturada. O autarca comunista reafirmou a necessidade da desclassificação deste troço da A1, a introdução de novos nós de acesso nos Caniços e no Sobralinho e a construção do nó II a Sul de Vila Franca onde já existe uma entrada para quem viaja para Norte.O vereador do urbanismo, Ramiro Matos referiu que a A 10 chegou a ser apresentada como uma alternativa à A 1, “mas não o é”. A auto-estrada atravessa o concelho de Vila Franca, mas não o serve localmente. “A A10 não tem saídas, nem entradas, na área do nosso município”, lamentou.Rui Rei (PSD) frisou na proposta que o troço da A 1 entre Alverca e Vila Franca “não tem qualidade, não oferece segurança, nem comodidade e rapidez e, por isso, não deveria ser pago”. A proposta adoptada pela câmara defende a criação de uma comissão multipartidária de acompanhamento deste processo e a marcação de uma reunião da nova comissão com o Governo. O documento sugere ainda uma reunião da Junta Metropolitana de Lisboa para discutir a abolição das portagens e a avaliação dos problemas de mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa.A presidente da câmara, Maria da Luz Rosinha (PS), que é também presidente da Junta Metropolitana de Lisboa, mostrou abertura para as iniciativas propostas mas defendeu que devem acontecer depois de uma primeira reunião com os novos governantes.
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