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Zé Carlos - 36 ANOS - Mação

Cromos

Zé Carlos é o “pai” da equipa do Mação. Aos 36 anos e numa altura em que ainda não equaciona o abandono do futebol, luta nos treinos por um lugar na equipa principal, ou pelo menos para estar apto quando o treinador precisar dele. Fez a sua carreira entre o vizinho Alcaravela e o Mação, onde já está há sete anos, e ajudou as duas equipas a subir também por duas vezes. Daí o grande orgulho de ainda jogar ao mais alto nível na equipa que é a do seu coração.

Uma entrada mais dura sobre um adversário coloca-o logo em sentido?Serve sempre para mostrar ao adversário que não viramos a cara à luta. A um defesa é necessário mostrar que está ali disposto a evitar o perigo para a sua baliza. Dentro do campo luto até à exaustão, de forma dura mas leal.Joga sempre da mesma maneira num campo relvado ou num pelado?Penso que é melhor jogar num relvado. Mas por mim, que fiz toda a minha carreira a jogar em pelados, prefiro esse género de terreno. Sinto-me mais à vontade e sinto que rendo bastante mais.É do tipo brincalhão no balneário?Sou dos que brinco mais e também é comigo que a rapaziada tem mais brincadeiras, talvez pelo meu feitio e por ser o mais velho. Tenho idade para ser pai de alguns e são eles que me põem algumas alcunhas, como o “Chiclete” ou o “Bravo”.Um bom balneário é fundamental para obter bons resultados?Não só é fundamental, é vital para todos os clubes. Se o grupo de trabalho não puxar todo para o mesmo lado, se os jogadores não se ampararem uns aos outros, nos bons e nos maus momentos, não há clube que resista. No nosso caso aqui em Mação vive-se um ambiente extraordinário, É o melhor balneário de todos por onde passei.Tem algum jogo de que se recorde especialmente?Sim. Pela positiva recordo sempre um jogo disputado pelo Mação em Alcaravela. Tinha saído do Alcaravela, onde já jogava à sete anos, depois de um problema com o treinador. Fomos lá disputar um jogo em que vencemos 3-0 e assegurámos a subida à primeira divisão. Foi o dia mais alegre da minha vida de futebolista. Pela negativa, recordo um jogo com o Ferroviários, quando jogava no Alcaravela, e fiz um golo na própria baliza, na recarga a um penalti que o nosso guarda-redes tinha defendido, e eu na ânsia de tirar dali a bola, introduzi-a na própria baliza. Quando há confusão entre jogadores mete-se ao barulho?Quando há ajuntamento lá estou eu metido. Vivo o clube e o futebol intensamente, e embora agora já esteja melhor, quando há confusão também não hesito em picar e molhar a colher.

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