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Polémica em torno de quatro pinos

Polémica em torno de quatro pinos

Proibição de circulação automóvel em rua de Tomar continua a gerar atritos
Há uma década era por causa do proibição de circulação, hoje é por causa de quatro pinos. A rua Serpa Pinto, mais conhecida por Corredora, continua a gerar atritos entre autarcas e comerciantes de Tomar.A placa à entrada da rua, para quem desce a Ponte Velha, está bem visível. O trânsito na rua Serpa Pinto está proibido a veículos, excepto para viaturas de emergência, da câmara e para cargas e descargas. Das oito às dez da manhã e das 19h às 21, a rua está aberta aos pesados que abastecem os comerciantes da artéria mais comercial da cidade.O problema são os quatro pinos metálicos que, não sendo retirados, impedem a dita circulação. Os comerciantes têm-se queixado à Associação Comercial e Industrial dos concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Vila Nova da Barquinha (Acitofeba) que frequentemente os serviços camarários se “esquecem” de retirar os ditos cujos nas horas estipuladas.A associação já interpelou por diversas vezes a câmara para solucionar o problema. Um problema que advém do facto de até agora ninguém saber qual era o serviço da autarquia responsável pela colocação e retirada dos pinos. Na quinta-feira passada esse assunto ficou resolvido, pelo menos para já. O presidente delegou essa função nos serviços de higiene e limpeza e o vereador responsável garantiu a O MIRANTE que desde aí a situação está controlada. Mas no sábado, três dias depois de ter surgido a solução, os comerciantes continuavam a queixar-se. Afirmam que da parte da manhã tudo corre bem mas ao final da tarde os pinos continuam colocados. O que obriga amiúdas vezes os camiões a ocuparem parte da estrada nacional 113 (que atravessa a cidade) para poderem descarregar, congestionando ainda mais o trânsito.Ou então a fazerem sucessivas infracções ao código da estrada, entrando pela parte de cima da rua, junto à Praça da República, onde está o sentido proibido.“A câmara e a polícia estão ao corrente das dificuldades por que passamos”, refere Almerindo Vinhas, proprietário do pronto a vestir com o mesmo nome. Para o comerciante o pior é mesmo quando os camiões vêm do estrangeiro e, depois de uma longa viagem, chegam ali e não podem passar. “O melhor mesmo era a via ser aberta à circulação automóvel, proibindo-se o estacionamento”, refere Almerindo Vinhas. Uma opinião partilhada pela esmagadora maioria dos comerciantes da rua Serpa Pinto.A PSP tem outra versão. “Se a rua fosse aberta à circulação havia sempre camiões ali estacionados, para «cargas e descargas»”, refere o comandante da secção da polícia de Tomar.Em declarações ao nosso jornal o comissário Lopes Martins refere que os pinos podem não ser retirados em algumas ocasiões mas outras há que são retirados fora do horário estipulado e por mais tempo que os 15 minutos previstos. “E aí ninguém se queixa”.Margarida Cabeleira
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