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Segurança rodoviária

Com as recentes alterações ao código da estrada, procurou-se, mais uma vez, atirar para cima dos condutores toda a culpa dos acidentes. De que vale o aumento das coimas, quando vemos que continua a não haver preocupação em fazer-se cumprir o código da estrada. A sinalização das nossas vias continua a fazer-se sem coordenação entre as várias entidades envolvidas.No que respeita ao Instituto de Estradas de Portugal, parece não ser preocupação a eficácia da sinalização nem a sua modernização. Ainda existem placas direccionais cuja altura está fora das normas do código da estrada, que as tornam despercebidas para qualquer condutor que siga atrás de outro. Algumas até se encontram do lado esquerdo da via. As indicações direccionais nas saídas ou entradas das vias normalmente estão depois dos cruzamentos, entroncamentos, ou rotundas, sem qualquer painel informativo, que as anteceda, o que motiva manobras de recurso, causando acidentes.Não será admissível colocarem-se painéis que apenas nos indicam o nº da via como acontece nas saídas da Auto-estrada A1, Lisboa-Porto, na rua O em Santarém ou no IC10 e seus acessos. Como o código da estrada não nos permite parar nessas vias para consultarmos o mapa das estradas, (se o tivermos), não somos obrigados a saber, nem os estrangeiros, quais os destinos a que a A2, A6, ou A13 nos conduzem. Quando sabemos que cerca de 20% das mortes nas estradas ocorrem com os peões, é arrepiante constatarmos que o IEP ao intervir na Nacional 3 limitou-se a colocar bandas tornando-se incómodas e prejudiciais para as suspensões, sem se preocupar em colocar sinalização vertical que informe quem circule nas proximidades das passadeiras dos peões. Nas recentes intervenções nas pontes de Parceiros de S. João e d’Asseca foram ignorados os peões. Então os peregrinos que se desloquem para Fátima terão que ser obrigados a pôr em risco a sua vida? Assim não será possível reduzir drasticamente a sinistralidade rodoviária.Silvino Domingos (ACA-M) - Santarém

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