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Centro histórico renovado e com acesso condicionado

Nove meses de obras e um investimento de 675 mil euros
Foi um parto difícil. Depois de nove meses de sofrimento causado pelas obras, moradores e comerciantes respiraram de alívio. Os proprietários dos estabelecimentos esperam que as mudanças operadas levem mais clientes ao centro histórico de Vila Franca de Xira. Os moradores aplaudem a circulação automóvel condicionada, mas reclamam algumas afinações do sistema.Um sistema de semáforos controla a circulação de moradores e comerciantes que necessitam de ter um cartão de banda magnética emitido pela autarquia para circularem no local. Os bombeiros e as autoridades policiais também têm os cartões que fazem subir e descer as barreiras.A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira criou um ambiente de festa na inauguração da obra no sábado, 23 de Abril. Houve uma solta de pombos, actuação do rancho dos varinos e não faltou os discursos dos presidentes da junta e da câmara para uma plateia de dezenas de munícipes e convidados oficiais.A requalificação da zona antiga e histórica da cidade começou em Julho, após o colete encarnado, e custou cerca de 675 mil euros.A intervenção visou a remodelação da rede de esgotos domésticos e pluviais, a substituição das condutas adutora e distribuidora de águas, a pavimentação decorativa em calçada, o reforço da iluminação pública, a colocação de mobiliário urbano e o sistema de controlo de acessos.As zonas abrangidas pela renovação foram o Beco da Misericórdia, Largo da Misericórdia, Travessa da Misericórdia, Rua Espírito Santo, Travessa do Espírito Santo, Beco da Barroca, Rua da Barroca de Cima, Rua Dr. Miguel Bombarda, Rua do Grémio Artístico, Travessa do Hospital e Rua Armando.A presidente da câmara, Maria da Luz Rosinha escolheu simbolicamente o largo da Misericórdia para realizar a cerimónia inaugural. Usando uma linguagem simples e interagindo com os muitos idosos que estavam presentes, a autarca sublinhou o conforto dos bancos e a tranquilidade devolvida às ruas com os condicionamentos à circulação automóvel. Rosinha reconheceu que o processo de requalificação não foi pacífico, devido aos incómodos causados pelas obras, e pediu desculpas aos moradores e comerciantes.A edil apelou aos munícipes para que estimem os novos espaços e lamentou que alguém tenha furtado um pinheiro e danificado um dos canteiros logo no dia em que ficou concluído. Rosinha pediu uma maior vigilância das autoridades policiais presentes e solicitou aos populares que cuidem do seu espaço. Uma ideia já abordada antes pelo presidente da junta de freguesia, José Fidalgo apelou aos vilafranquenses para que se preocupem com a higiene e limpeza daqueles espaços nobres no centro histórico da cidade. A presidente da câmara anunciou que a requalificação da cidade vai continuar com outras intervenções semelhantes em vários pontos. Em curso está a obra de remodelação do largo do monumento ao campino com a colocação de um emissário e toda a requalificação urbana do espaço envolvente do monumento. Nelson Silva Lopes

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