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Bragança - 24 ANOS - Águias Alpiarça

Cromos

Bragança tem 24 anos e joga no Águias de Alpiarça. Fez a sua formação de jogador de futebol no União de Almeirim e Belenenses, esteve depois meia-época como sénior nos almeirinenses, e veio para Alpiarça onde se mantém como um dos jogadores mais valiosos do plantel. Este ano ajudou o clube a subir ao primeiro escalão do futebol distrital.

Treinar é um sacrifício?Não, de modo algum. É certo que, às vezes é difícil sair de casa para ir treinar, mas quando chegamos ao campo e encontramos os nossos companheiros, a alegria de praticar um desporto de que tanto se gosta volta e torna o sacrifício insignificante, e esquece-se o cansaço e a comodidade de estar em casa.Já alguma vez se distraiu a olhar para umas pernas bonitas na bancada?Nunca aconteceu. Estou sempre muito concentrado no jogo e não dá para mais nada. Às vezes quando há uma paragem de jogo mais prolongada é possível olhar-se para a bancada, mas mais numa de ver quem está presente do que olhar para as pernas de alguma mulher mais descuidada. O que é que dá mais alegria a um jogador, marcar um golo ou evitar um golo certo?Para mim são alegrias iguais. Porque para se vencer é preciso marcar, também é preciso não sofrer. Safar um golo certo no último minuto, que podia ser o da derrota, pode dar tanta alegria como marcar um golo durante o jogo.No futebol vale tudo para vencer?Pode dizer-se que vale tudo dentro das regras. É preciso cada vez mais que os jogadores usem a lealdade como grande arma para vencer. Por mim garanto que tento sempre jogar dentro das leis.Se o convidassem para jogar numa equipa em que os restantes componentes fossem mulheres aceitava?Não aceitava. No balneário seria engraçado, mas vou muito pelo ditado que diz “cada macaco no seu galho”, mulheres com mulheres homens com homens, e os responsáveis já viram isso mesmo e há futebol para cada um dos sexos. Os árbitros são uns grandes chatos?Não. Eu não era árbitro por dinheiro nenhum. Os árbitros tentam fazer o seu trabalho o melhor possível e, de um modo geral, são pessoas educadas e correctas. Normalmente, somos nós que lhe complicamos a vida.

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