uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Vitor Silva, 29 anos, U.Santarém

CROMOS DA BOLA

Vítor Silva é um dos jogadores mais carismáticos do plantel do União de Santarém. Há três épocas que está no clube, onde pensa continuar a jogar na próxima época. Começou a jogar no União de Almeirim, e, antes de chegar de novo ao União de Santarém, passou pelo Coruchense, Fátima, Fazendense e Riachense.

Qual foi o melhor e o pior jogo da sua carreira? O pior foi ainda nos juvenis do União de Almeirim. Lesionei-me no joelho, e estive muito tempo parado, até hoje foi a lesão mais grave da minha carreira. O melhor se calhar foi um em Santarém, ainda na terceira divisão nacional, com o Beneditense. Ao intervalo estávamos a perder 3-0, na segunda parte, marquei dois golos, e acabámos por vencer 4-3.É muito supersticioso com a entrada em campo e o número da camisola?Não sou muito supersticioso. Costumo benzer-me antes de entrar em campo e mais nada. Quanto à camisola, gosto de jogar com o número 8, só porque quando cheguei aos seniores, ainda no União de Almeirim, era esse o meu número, e fiz uma boa época, que me lançou no futebol distrital.Aos 29 anos ainda tem ambições no futebol?Tenho. Quero sempre mais e melhor. Neste momento estou a jogar no distrital, mas tenho sempre a ambição de jogar no nacional, e se isso não for possível tento sempre escolher um projecto ambicioso, numa equipa que jogue para os primeiros lugares.Quem foi o defesa mais chato que lhe apareceu pela frente?Já tive muitos mas dou-me bem com todos. Há uns anos atrás era mais brigão. E a ideia do defesa mais chato que tenho, vem ainda dos juvenis, é a do Fernando Santos, que é actualmente o treinador do União de Almeirim, os duelos que travámos foram sempre muito acesos, havia sempre algumas picardias. Joga sempre da mesma maneira num campo relvado ou num pelado?A motivação é sempre a mesma, mas a forma de jogar é outra, no relvado joga-se com mais técnica e com maior controlo de bola. No pelado o futebol é mais de luta, e não há técnica que resista. No entanto a entrega ao jogo é igual.O que é pior um árbitro que marca tudo ou o que não assinala nada?É caso para pensar. Tão mau é um como é outro. No meio-termo é que está a virtude. Quando um árbitro não marca nada, os jogadores sentem-se à vontade para fazer tudo e muitas vezes descamba-se para a violência. O árbitro que apita por tudo e por nada, enerva os jogadores, emperra o jogo e torna-o chato e aborrecido, par os jogadores e para o público.

Mais Notícias

    A carregar...