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Luís Batista, presidente da Junta de Freguesia da Romeira
Luís Batista já é um veterano da política autárquica no concelho de Santarém, apesar dos seus 45 anos. Foi há 16 anos que iniciou a sua liderança na Junta da Romeira, que abandona no final deste mandato.Luís Batista vai cumprir 16 anos de poder local autárquico e no final do actual mandato pretende passar o testemunho aos mais novos. “Para não haver demasiado apego ao poder. O que não quer dizer que não possa assumir outras funções, seja na assembleia municipal ou outras”, diz.Natural de Marvila, Santarém, Luís Batista é adjunto do chefe de Finanças de Santarém, carreira na função pública que abraçou há 23 anos. Tirou o segundo ano de contabilidade e administração na antiga Escola Industrial e Comercial e aproveitou a oportunidade de ingressar nas finanças através de concurso público. Foi seleccionado e fez um estágio de dez meses na Covilhã, antes de regressar ao Ribatejo.“Na altura trabalhava como ajudante de camioneta na Ribacal e ainda coloquei a questão à direcção se podia ficar ligado à contabilidade”, recorda. Disseram-lhe para aguardar por uma oportunidade mas Luís Batista não pensou duas vezes e foi para a Covilhã. Local mais turístico que Santarém onde, admite, passou bons tempos e algumas noitadas. Antes, chegou a ser servente de pedreiro e andou a cortar fardos de feno nos campos, atrás da ceifeira do pai. Por ter 23 anos de serviço público (mais um por cada mandato à frente da junta) e outros quatro no privado, Luís Batista conta já com 30 anos de trabalho. Por isso, diz que vai esperar para ver a implementação das medidas do Governo de aumentar a idade da reforma dos funcionários públicos até aos 65 anos e aguardar por uma posição menos “cega”.Sempre em busca do conhecimento, e apesar de já fazer carreira nas finanças, Luís Batista concluiu em 2001 o curso de Gestão e Administração Pública e Autárquica na Escola Superior de Gestão de Santarém. Diploma académico que lhe confere outra “bagagem” no dia a dia, seja na gestão da junta seja no trabalho nas finanças.Casado e com duas filhas de 15 e 18 anos, Luís Batista é sócio do Benfica e, em 2006, alcança o estatuto de emblema de prata. Vai algumas vezes ao estádio mas admite que já foi mais ferrenho. Ultimamente acalmou, fruto de decepções acumuladas, que foram rompidas este ano. À missa vai mais vezes, duas a três ocasiões por mês. Tantas quantas as que envolvem os assuntos partidários na concelhia de Santarém do PS, partido do qual é militante. “Após o 25 de Abril, com 14 anos, ainda fui a reuniões do MRPP na Romeira, mas não gostei”, afirma o homem situado no centro-esquerda, mais preocupado com respostas sociais e a educação.Luís Batista prefere a formação e informação dos jornais regionais, da Visão e do Expresso, ou dos livros de gestão, que os romances e outros géneros literários para os quais, confessa, não tem grande paciência.O pouco tempo que sobra é dedicado à junta e a questões partidárias. Por isso, na televisão privilegia os noticiários ou acompanha o que estiver a dar quando está reunido com a família. Quinze dias em Julho, no Algarve ou em Porto Santo, costumam repor baterias para voltar de cabeça limpa à actividade, sempre depois das festas da Romeira. Luís Batista diz que sai de consciência tranquila da liderança da junta, com a maior parte dos problemas da freguesia resolvidos. É o caso das acessibilidades, o polidesportivo, o projecto do jardim-de-infância e do novo cemitério a arrancarem, enquanto o saneamento básico está em marcha.
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