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União de Santarém continua sem direcção

Nova assembleia-geral no dia 15 de Julho
Ainda não foi desta que a União de Santarém conseguiu resolver o impasse directivo e eleger uma direcção. Desta vez até havia uma lista aos órgãos sociais, liderada pelo ex-guarda-redes do clube, Bruno Torre, mas por proposta do próprio cabeça de lista, a eleição dos órgãos sociais foi adiada para o dia 15 de Julho.Na explicação que deu aos sócios quando pediu para a adiar a eleição, Bruno Torre frisou que há um assunto na vida do clube que está por resolver e que ele e os seus companheiros de lista faziam ponto de honra que ficasse resolvido ainda durante a vigência da Comissão Administrativa que há vários meses gere os destinos do clube.“Há uma entidade oficial que se comprometeu a apoiar o clube e que ainda não cumpriu”, disse o provável futuro presidente do clube, sem adiantar mais pormenores aos sócios e, posteriormente, à nossa reportagem. No entanto, pelo que O MIRANTE conseguiu apurar, em causa estarão subsídios por liquidar por parte da Câmara de Santarém.Bruno Torre justificou ainda o pedido de adiamento da eleição pelo facto de apenas estarem presentes 19 sócios na sala. “Ficaria muito triste se fosse eleito apenas por dez ou doze sócios, num universo de 3.000”, referiu, apelando à união de todos os que gostam do clube e à presença de associados na assembleia-geral de 15 de Julho.Por unanimidade, os sócios presentes aprovaram a proposta subscrita por Bruno Torre e que terá o efeito prático da assembleia geral que se realizou na sexta-feira à noite continuar em sessão permanente até dia 15, às 21h30, altura em que se realizará a votação da lista liderada pelo ex-guarda-redes, que será a única a sufrágio.Antes deste assunto, que era o ponto número dois da ordem de trabalhos, foi apresentado e discutido o relatório de gestão e contas relativas ao ano de 2004, que acabaria por ser aprovado com catorze votos a favor e duas abstençõesO tesoureiro da Comissão Administrativa, José Vale, apresentou com algum detalhe as contas do clube. No ano de 2004 a gestão foi equilibrada, com 65 mil euros de receita e igual número de despesa.A principal dívida do clube continua a ser ao fisco mas mesmo assim o cenário está bem mais animador depois do acordo estabelecido com as finanças. O clube devia 140 mil euros mas 34 mil euros já foram liquidados com a penhora dos subsídios atribuídos pela autarquia, pelo que a dívida baixou para cerca de 106 mil euros, a pagar até 2007. recorde-se que 50 por cento dos subsídios atribuídos pela autarquia ao clube vão directamente para o pagamento desta dívida.Além destes cerca de 106 mil euros, o clube deve ainda perto de 40 mil euros aos jogadores e técnicos da época passada (os subsídios de Janeiro a Maio), a que se juntam mais 11 mil euros ainda em dívida a jogadores e técnicos de outras épocas. Existem ainda outras dívidas mais pequenas, que somadas a estas atingem os 170 mil euros de passivo.

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