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OTA e TGV só na próxima legislatura

OTA e TGV só na próxima legislatura

Investimentos anunciados pelo Governo destinam-se a estudos, projectos de engenharia e expropriações

As obras do novo aeroporto da Ota e do comboio de alta velocidade (TGV) só devem avançar na próxima legislatura, estando previstas apenas verbas para estudos, projectos e expropriações, noticiou terça-feira o jornal Público.

Os montantes previstos nos próximos quatro anos para cada um destes projectos no programa de investimentos que o Governo apresentou no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, destinam-se a estudos, projectos de engenharia e expropriações, refere o Público.O programa de investimentos prevê 1,5 mil milhões de euros para o TGV e 650 milhões de euros para a Ota, dois projectos que o Governo já tinha considerado prioritários.De acordo com o jornal, o grosso do investimento só será feito quando as obras se iniciarem e isso já não será nesta legislatura.O primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro da Economia, Manuel Pinho, apresentaram os cerca de 200 projectos que compõem o programa de investimentos para relançar a economia, avaliado em 25 mil milhões de euros até 2009.Na apresentação foram detalhados os projectos que compõem o programa de investimentos anunciado na passada quinta-feira, no Conselho de Ministros que assinalou os cem dias de Governo.Nessa ocasião, o ministro da Economia precisou que dos 25 mil milhões de euros, oito mil milhões de euros sairão directamente do Orçamento de Estado (cerca de 30 por cento) e os restantes 70 por cento de investimentos serão realizados através de parcerias entre os sectores público e privado.O programa prevê a execução de projectos em infra-estruturas básicas nas áreas do ambiente, energia, transportes, cultura e apoio social no valor de 16,8 mil milhões de euros.Além destes, o programa contempla investimentos de 3,8 mil milhões de euros nos domínios da política das cidades, património natural e turismo e de 4,5 mil milhões de euros em projectos de conhecimento, sistemas de informação e formação.O principal objectivo do Governo com este programa é aumentar o potencial de crescimento da economia portuguesa (para o qual estarão direccionados 45 por cento dos projectos), definindo como outras metas o aumento da coesão social e da qualidade de vida (26 por cento dos projectos), a melhoria do ordenamento do território (19 por cento) e a promoção da investigação científica (dez por cento).Lusa
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