Foi no cenário de obras do Largo Cândido dos Reis que Ana Prata apresentou a sua candidatura à presidência da Câmara de Santarém pelo Bloco de Esquerda. Um desafio político que aposta em ver realçado o potencial humano da cidade perante uma autarquia que, em seu entender, tem demonstrado incapacidade de ouvir e responder às reais necessidades dos seus habitantes. O projecto “Santarém, Capital de Vida” quer que os habitantes se comprometam e participem na vida da sua cidade, defendendo que o centro histórico não pode “morrer” às 19 horas.Uma cidade com animação, tendo a cultura como facto de dinamização social. “Onde a rua é um lugar de interacção e atracção, e onde se viva a noite como momento de fruição e não de receio e de fuga”, referiu a candidata do Bloco.Ana Prata sustenta ainda uma maior mobilidade, com melhoria dos transportes públicos para todas as freguesias, assim como a valorização da juventude, para a sua fixação através de políticas socio-económicas. Não esquecendo a força humana dos imigrantes e não reservar aos idosos os lugares de solidão e do abandono.“Santarém, Capital de Vida” quer ainda acabar com a poluição do rio Alviela e a desresponsabilização dos seus poluidores, fazendo também do rio Tejo um lugar de lazer.Ana Prata advogou ainda a transparência do poder autárquico, sem especulações, com a realização de uma auditoria às contas da Câmara de Santarém. Para Francisco Louçã, dirigente máximo do BE e coordenador do partido para as eleições autárquicas, Ana Prata vai disputar eleições para tentar ser eleita.Ana Prata, 38 anos, é natural de Águeda e reside em Santarém há oito anos. É actualmente professora e formadora na Escola Técnico-Profissional Gustave Eiffel do Entroncamento. O cabeça de lista do BE à Assembleia Municipal de Santarém, Pedro Malaca, 25 anos, é enfermeiro e natural da cidade. Ricardo Carreira