Em declarações à Agência Lusa, António Paiva justificou a sua recandidatura com uma “série de obras em curso” que a actual equipa “quer levar até ao fim”, como é o caso do “Programa Polis, o lançamento das redes de saneamento básico nas freguesias ou a revitalização do centro histórico”.É por isso que aposta na continuidade da sua actual equipa. A única novidade é a entrada de Rosário Simões (independente), até agora chefe de gabinete do presidente, cujo nome aparece em quarto lugar da lista, substituindo a actual vereadora com o pelouro da acção social, Isabel Miliciano.Ivo Santos, o vereador que mais pelouros agrega, 14 no total, é uma “meia” novidade, uma vez que decidiu à última hora aceitar o convite do presidente para continuar no executivo. Professor no secundário, Ivo Santos sempre disse que este seria o seu primeiro e último mandato, mas “a insistência” de António Paiva e o “défice de qualidade” das candidaturas dos outros partidos levaram-no a ponderar melhor e a aceitar o desafio.Caso seja eleito, António Paiva espera que o concelho tenha mais apoios comunitários do que no passado para conseguir a reconversão da oferta hoteleira e turística da cidade.“A Câmara neste mandato adquiriu edifícios como o Convento de Santa Iria”, que quer “transformar em unidades hoteleiras”, explicou.Em paralelo, o autarca defende “um plano de acção para que o turismo seja definitivamente a medida que coloque Tomar na rota de desenvolvimento do país”.Na sua opinião, o concelho “só não tem esse lugar, porque as estratégias nacionais para o sector têm apostado mais no sol e praia”.Presidente da câmara desde 1997, António Paiva vai enfrentar Carlos Silva pelo PS e Sílvia Serraventoso pela CDU, candidaturas já anunciadas. O Bloco de Esquerda (BE) e o CDS/PP irão também apresentar candidatos mas ainda não os anunciaram publicamente.Em 2001, na sua segunda maioria absoluta, o PSD obteve cinco vereadores contra dois do PS.