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Greve da Função Pública afecta utentes em Santarém

As duas tesourarias das Repartições de Finanças de Santarém e pelo menos dois centros de saúde no distrito estiveram encerrados ao público na sexta-feira devido à greve da Função Pública, apurou a Agência Lusa.Na área da educação, a greve está a ser sentida apenas entre os funcionários, já que a maior parte dos professores não tinha trabalho previsto para esse dia e aqueles que o tinham compareceram, informaram os conselhos executivos de seis escolas do distrito.Na saúde, Ápio Cláudio, da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, explicou que alguns centros de saúde “devem estar fechados porque só têm o director e pouco mais”, esperando-se no total uma “adesão significativa”.O hospital de Santarém remeteu para o final da manhã informações sobre a adesão à greve e eventuais consequências, mas noutras unidades de saúde do género a paralisação não está a causar grandes transtornos.“A maior parte dos médicos não aderiu”, disse fonte do hospital de Tomar, enquanto em Abrantes os problemas verificados sucedem apenas na área das consultas externas.Na justiça, uma das conservatórias de Santarém estava apenas a receber documentação urgente, devido à falta de funcionários, e no tribunal nenhum processo foi adiado por causa da greve.“Só temos quatro funcionários em greve e se um estava destacado para o julgamento foi substituído por outro”, disse à Agência Lusa uma das magistradas do tribunal.A greve na Função Pública, que abrangeu um universo de mais de 700 mil trabalhadores, foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP), Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE/UGT) e Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI/independente).Tratou-se de um protesto contra a decisão do governo de congelar as promoções e progressões nas carreiras dos funcionários públicos, reduzir o salário durante a doença e aumentar gradualmente a idade de reforma, medidas tomadas pelo executivo para combater o défice público.

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