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Como é que a empresa quer sair da crise

Como é que a empresa quer sair da crise

A principal proposta do plano de insolvência entregue no tribunal é a venda dos 50 mil metros quadrados de terreno onde está instalada a empresa para um projecto imobiliário. O valor obtido no negócio vai ser empregue em novas instalações no Casal Branco, em Pontével, e na amortização da dívida a todos os credores de acordo com um plano de pagamentos semestral. Esse plano está divido em dois regimes. O geral que se aplica ao sector privado implica o perdão de 30 por cento do capital dos créditos reclamados e dos juros vencidos e vincendos. Depois a empresa compromete-se a pagar as dívidas em dez anos, após um período de carência de 18 meses. Está prevista a amortização da dívida em 17 prestações semestrais iguais e sucessivas.O regime especial aplica-se às instituições públicas. Para a Segurança Social propõe-se o pagamento da dívida em 150 prestações mensais. Os pagamentos iniciam-se 30 dias após a data da homologação do plano. Será mantida a hipoteca de 200 mil euros que a Segurança Social tem sobre as instalações da Metalgrupo, que será transferida para a nova unidade fabril. Às finanças, que reclamam cerca de 700 mil euros, a empresa propõe-se liquidar a dívida em 60 prestações. A viabilização da Metalgrupo passa também pela sua reestruturação, implicando a redução do número de postos de trabalho num total de 30. E se o plano for aprovado até ao final deste ano será negociada a rescisão com 11 funcionários. A empresa vai também apostar nos próximos dez anos na produção de caldeiraria (carpintaria de chapa), em vez da metalurgia pesada. Até agora a Metalgrupo, a fun-cionar há 26 anos, tem operado na área da metalomecânica pesada, fabricando grandes estruturas metálicas, como as dos estádios de Alvalade e de Faro.
Como é que a empresa quer sair da crise

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