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Cd’s e Dvd’s piratas apreendidos na Feira de Azambuja

Cd’s e Dvd’s piratas apreendidos na Feira de Azambuja

Falsificação cresceu 380 por cento no primeiro semestre
Cerca de quatro mil Cd’s e Dvd’s piratas foram apreendidos no sábado de manhã na Feira de Azambuja. A GNR constituiu arguidos nove comerciantes de etnia cigana e de origem marroquina e paquistanesa.Os nove indivíduos - oito homens e uma mulher com idades entre os 20 e os 40 anos - foram constituídos arguidos pelo crime de falsificação e usurpação de CD e DVD. Foram ainda apreendidos 453 euros em dinheiro no âmbito da operação realizada para recolher material contrafeito.Na operação de combate à pirataria estiveram envolvidos 38 homens do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento de Alenquer e do pelotão de intervenção rápida da GNR de Loures acompanhados por seis inspectores da Inspecção-Geral das Actividades Económicas.No primeiro semestre deste ano foram aprendidas 80.498 cópias ilegais de CD de DVD, mais 380 por cento, relativamente a igual período do ano passado, revelou a Inspecção- Geral das Actividades Culturais (IGAC).A inspectora-geral, Maria Paula Andrade, disse que este aumento “corresponde a uma maior eficácia das operações e à coordenação entre as várias forças policiais”.No total, o material apreendido, a preços do mercado legal, atingiria 1.750.000 de euros.“O mercado paralelo constitui uma distorção brutal da economia, e não só lesa a criatividade e inovação, como põe em causa postos de trabalho e está ligado a escravatura e até ao financiamento do terrorismo”, disse Maria Paula Andrade.Todavia, frisou a inspectora-geral, “a pirataria em Portugal está controlada”.Mais de metade das apreensões, 75 por cento, ocorreram nos distritos de Lisboa e Setúbal, notando “um recrudescimento da oferta de CD musicais nos distritos de Beja e Santarém”.A actividade ilegal, quer de cópia em suportes digitais, quer via Internet, é feita essencialmente por cidadãos nacionais, notando-se porém um “considerável peso de imigrantes”, conclui o relatório da IGAC.Entre estes, refere o relatório que “a actividade de imigrantes do Paquistão e Bangladesh mantém-se importante” tendo-se “consolidado” no Centro e Sul do país.Só na área do Vale do Tejo - de Lisboa a Tomar – “estão referenciados meia centena de indivíduos”.Os vendedores de material áudio e vídeo contrafeito caracterizaram-se, segundo o documento, por actuarem em pequenos grupos, “com grande mobilidade, vendendo em feiras, mercados e em locais da via pública”.A IGAC lançou uma campanha de sensibilização anti-pirataria nas televisões e cinemas que será extensiva às escolas.
Cd’s e Dvd’s piratas apreendidos na Feira de Azambuja

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