uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Gonçalves - 38 Anos - Torres Novas

Cromos

Gonçalves é jogador do Torres Novas há seis anos, mas é já uma referência no clube, quer pela sua qualidade futebolística, quer pela sua dedicação. Começou no futebol jovem do Juventude de Castanheira, passou pelo Torreense, Oriental, Louletano, e representou os dois grandes de Lisboa, Sporting e Benfica. No seu palmarés tem o título de campeão nacional da primeira divisão em 1986 ao serviço do Benfica.

A pré-época é a fase mais complicada da época?Sem dúvida que sim. É a fase onde se trabalha o físico com mais intensidade. É a base para todo o trabalho que vamos fazer ao longo do ano. Fazemo-la com esforço mas também com muita vontade, embora a mim já me custe dobrar devido à idade.Costuma ter cuidados com o físico durante as férias?Tenho muito cuidado com o físico, não só nas férias como durante todo o ano. Faço uma vida muito regrada. Se não fosse assim não era possível jogar com a intensidade que jogo aos 38 anos.Joga sempre da mesma maneira num relvado e num pelado?Jogar da mesma maneira, jogo. Não costumo virar a cara à luta seja em que terreno for. Mas aceito que é muito mais fácil e motivante jogar num terreno relvado, onde se domina melhor a bola e podemos colocar em campo as nossas aptidões técnicas. Os pelados deviam ser abolidos do futebol.Quais foram os melhores e os piores momentos da sua carreira?O melhor momento foi o de ter-me sagrado campeão nacional da primeira divisão ao serviço do Benfica. Aconteceu em 1986 e é um momento que está gravado a letras douradas na minha carreira de futebolista. O pior momento aconteceu na época passada, quando o Torres Novas desceu ao distrital por apenas um ponto. É um jogador brincalhão no balneário?Sou brincalhão e gosto que brinquem comigo. Chamam-me “velho” e correspondo com outras brincadeiras. Brinco e aceito que brinquem comigo porque entendo que a brincadeira, quando salutar, é importante para criar um bom espírito de grupo que é fundamental.Qual é a sua relação com os árbitros?Tenho muito respeito pelos árbitros, da mesma forma que eles me respeitam a mim, orgulho-me de a maioria me conhecer pelo nome. Não tenho grandes razões de queixa. Fui expulso uma vez sem razão. Aconteceu há três épocas em Fazendas de Almeirim onde, desde o início do jogo, o árbitro deu logo mostras de que estava disposto a expulsar-me e enquanto não o fez não descansou.Era capaz de tirar o curso de árbitro?Não, de maneira nenhuma.

Mais Notícias

    A carregar...