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Construção e comércio com sinais positivos

Construção e comércio com sinais positivos

Nersant regista mais confiança entre o tecido económico da região

Os indicadores de conjuntura económica referentes a Setembro e Outubro de 2005 revelam uma evolução positiva dos indicadores de confiança entre o tecido empresarial do distrito de Santarém.

A direcção da Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant constatou, na sua habitual análise de conjuntura económica, que houve uma melhoria em Outubro relativamente a Setembro. É o terceiro mês consecutivo em que tal ocorre e essa evolução foi mais sentida na construção e no comércio e menos nos consumidores e nos serviços.Quanto aos indicadores económicos (produção industrial, volume de negócios e novas encomendas à indústria) a evolução também é positiva. Nestes três indicadores a variação homóloga é positiva. Todavia, a variação média mensal tem comportamentos diferentes. É positiva no indicador novas encomendas à indústria. É também positiva no indicador de volume de negócios apesar de demonstrar uma ligeira redução do ritmo de crescimento. E é ligeiramente menos negativa em Setembro no indicador produção industrial.A Nersant espera que esta evolução que já se vem sentindo há três meses possa finalmente instalar-se na actividade económica.Quanto ao Orçamento Geral de Estado, a direcção da Nersant concluiu que “é mais realista do que em anos anteriores”, embora “demasiado optimista, nomeadamente no que se refere ao crescimento das exportações (+ 5,7%) e às possibilidades do decréscimo do consumo público em 1,3%. Em 2005 cresceu 0,8%”.A direcção da Nersant confessa ainda alguma preocupação relativamente aos seguintes factores: a despesa pública das Administrações Públicas cresceu 2,4% e representa 46,8 do PIB; as receitas fiscais do Estado cresceram 6,8% e o aumento dos impostos de 3,4 milhões de euros representa 78,4% do aumento esperado do PIB (4,4 milhões euros); e o PIDDAC tem uma redução de 27,8% em relação ao valor orçamentado em 2005. Critica ainda que o esforço do ajustamento orçamental para reduzir o défice seja feito pelo lado de receitas “Constata-se assim que mau grado as medidas de contenção de despesa pública que têm gerado alguma contestação corporativa, a sua influência no Orçamento de Estado de 2006 é insignificante”, diz a Nersant.Que conclui: “A despesa corrente do Estado continua a crescer em 2,3%. Enquanto esta situação se mantiver e o Estado continuar a consumir 48% do PIB, dificilmente a actividade económica encontrará um clima de confiança que permita atingir níveis de crescimento significativos”.
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